Arte: Pedro Bandeira
Tânia Cosentino, da Microsoft, Paula Lindenberg, da Diageo, Cristina Betts, do Iguatemi, e Tarciana Medeiros, do Banco do Brasil, são alguns dos maiores CEOs do Brasil.
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Nos últimos anos, reunindo 50 mulheres executivas na lista pode ser um desafio. Apesar do lento progresso e dos obstáculos em relação à liderança feminina no país, hoje vemos mulheres liderando as maiores e mais importantes empresas do Brasil e do mundo.
As empresas querem mostrar que estão lidando com a questão da diversidade. Mas, acima de tudo, são movidos por resultados. E as mulheres cumprem o seu papel: estudos mostram que a liderança feminina é eficaz e que as empresas com maior diversidade de género a nível de gestão têm mais hipóteses de obter lucros acima da média da indústria. “As mulheres são únicas na liderança: aumentam o financiamento, a inovação, a retenção de talentos e os valores de bem-estar organizacional”, afirma. Dhafyni Mendes, cofundadora do Grupo Todasque acelerou a carreira de mais de 30 mil mulheres na América Latina. “Eles têm a capacidade de assumir qualquer posição. Cabe a eles decidir onde querem estar.”
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Vários estudos comprovaram os benefícios da diversidade (não apenas da igualdade) para as empresas. “Garantir que o lugar das mulheres e de outros grupos marginalizados na sociedade em posições de liderança não seja mais apenas uma questão pública, tornou-se uma questão pública. forte estratégia de negócios“, ele diz Fernanda Mayol, sócia da McKinsey.
Uma pesquisa realizada pela gigante da consultoria – a A diferença é ainda mais importante em 2023 – indica que as empresas com diversidade de género demonstraram uma Sistema financeiro 25% melhor do que seus pares. A participação sobe para 36% em empresas diversas em todos os pilares – como raça e etnia, orientação sexual, deficiência. Mas o caminho ainda é longo para a maioria dos brasileiros: mais de 50% afirmam que não há mulheres negras nas empresas em que trabalhamde acordo com pesquisa do Pacto Global da ONU e 99jobs.
O impacto da liderança das mulheres vai além do dinheiro. De acordo com um estudo da Harvard Business Review, as mulheres líderes também se destacam em áreas como comunicação, gestão de crisesdesenvolver talentos e promover práticas empresariais colaborativas e inclusivas.
Ir CEOs mulheres são avaliadas melhor por seus funcionários do que homensmostra uma pesquisa realizada pela FIA Business School, que analisou as respostas de mais de 150 mil funcionários de 150 grandes empresas do país. Em 50% dos entrevistados em 2023, as mulheres em cargos de CEO apresentam boa gestão, enquanto os homens receberam a mesma avaliação por 43% dos colaboradores. 79% confiam totalmente no seu CEO, enquanto essa confiança era de 72% para figuras masculinas.
Além disso, as mulheres CEO são reconhecidas por 84% dos seus colaboradores, em comparação com 79% dos homens nessas posições.
Representado abaixo do topo
As mulheres trabalham eficazmente em cargos estratégicos e de tomada de decisão (como mostram claramente os dados) e representam mais de 40% dos colaboradores nas empresas, mas ainda têm pouca liderança. “Eles conseguiram representação na alta liderança, mas a organização ainda é lenta”, diz Lina Nakata, professora da FIA Business School.
Por enquanto, apenas 5% dos cargos de CEO no Brasil são ocupados por mulheres (aumento de apenas 1% em relação a 2023), segundo Vila Nova Partners, que mapeou 83 empresas com ações listadas na B3.
Tarciana MedeirosCEO do Banco do Brasil, Magda Chambriardda Petrobrás, Magali Leiteda Espaçolaser, Jane Tsutsuide Fleury e Cristina Bettesdesde a Iguatemi, elas são as únicas mulheres CEOs liderando empresas na bolsa de valores brasileira.
No primeiro semestre à frente do Banco, Tarciana obteve resultados recordes, quase 20% a mais que no mesmo período do ano passado. A CEO negra, feminista e nordestina é uma exceção num país onde oito em cada 10 empresas têm, no máximo, 10% de mulheres negras na liderança — e elas não chegam ao topo. Mas com a caneta na mão, ele está trazendo a diversidade racial e de género para a liderança do banco.
Como há mais Tarcianas nas empresas (e com o apoio dos homens, que ainda são maioria na gestão de topo), a expectativa é que a situação continue a mudar. “Ter mulheres na liderança é o primeiro passo”, afirma Giovana Pacini, CEO da Merz Aesthetics, repetindo os estudos que mostram que, quando uma mulher toma, ela acaba puxando outras pessoas para frente e inspirando profissionais dentro e fora sem organização.
Confira abaixo as 50 CEOs mulheres que lideram as maiores empresas do Brasil e do mundo
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Tânia Cosentino, CEO da Microsoft Brasil
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Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil
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Cristina Betts, CEO Iguatemi
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Lívia Chanes, CEO do Nubank
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Paula Lindenberg, CEO da Diageo
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Cristina Palmaka, CEO SAP América Latina e Caribe
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Monalisa Gomes, GM Schauer Agrotonic para América, Espanha e Portugal
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Jeane Tsutsui, CEO Fleury
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Magali Leite, CEO Espaçolaser
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Luciana Batista, CEO da Coca-Cola no Brasil e no Cone Sul
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Raquel Reis, CEO SulAmérica
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Gabriela Comazzetto, head do TikTok América Latina
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Joyci Lin, CEO da GO Eyewear
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Silvia Penna, CEO da Uber
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Gisselle Ruiz Lanza, Diretora Geral da Intel para a América Latina
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Patrícia Freitas, CEO da Prudential
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Andrea Sambati, CEO da Boehringer Ingelheim no Brasil
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Maru Escobedo, CEO da BMW
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Andrea Orcioli, CEO da Sephora
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Paula Harraca, CEO da Ânima Educação
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Tereza Santos, CEO Sympla
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Adriana Aroulho, CEO SAP Brasil
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Isabella Wanderley, CEO da Novo Nordisk
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Priscila Siqueira, CEO da Wellhub
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Claudia Muchaluat, CEO da Intel Brasil
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Flávia Bittencourt, CEO da Adidas América Latina
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Ana Bógus, CEO Nivea
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Daniela Cachich, presidente da Beyond Co da Ambev
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Sylvia Coutinho, presidente do Banco UBS Brasil
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Daniela Ota, country manager da LVMH e gerente geral da Dior
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Giovana Pacini, CEO Merz Estética
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Juliana Pereira, CEO da Montblanc
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Carla Fonseca, CEO Smiles e VP Gol
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Aqui está Paula Magri, CEO Pierre Fabre
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Diane Jones, CEO Bumble
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Rafaela Rezende, gerente geral da Vtex
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Rosana Fortes, CEO Strava
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Ana Célia Biondi, CEO JCDecaux
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Poliana Sousa, CEO da General Mills no Brasil
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Sarah Buchwitz, CEO do Grupo Flow
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Ligia Santos, gerente geral da Galderma no Brasil
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Patrícia Frossard, CEO da Philips
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Claudia Woods, CEO WeWork América Latina
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Sheyla Resende, CEO Gafisa
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Juliana Azevedo, presidente da Home Care P&G
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Nancy Serapião, chefe da Lexus Brasil
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Briza Rocha Bueno, gerente geral da Aliexpress Brasil e Latam
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Isabel del Priore, CEO Animale
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Leila Oliveira, CEO da Warner Music
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Lígia Costa, CEO Liz
Tânia Cosentino, CEO da Microsoft Brasil
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