O Botafogo enfrentou o Internacional neste sábado (20), no Estádio Nilton Santos. Em jogo truncado e de muita intensidade para o time da casa nos primeiros 45 minutos, o Alvinegro venceu o time gaúcho por 1 a 0 com gol de Luiz Henrique. Esse resultado fez com que o Glorioso permanecesse na liderança sem possibilidade de ser pego pelo Palmeiras nesta rodada, já que com a vitória o time abriu uma vantagem de cinco pontos que pode cair para três em caso de vitória do Porco. O técnico Artur Jorge destacou a vitória e falou sobre a queda de rendimento da equipe na segunda etapa:
— Deixe-me primeiro aproveitar um pouco essa vitória, que foi difícil, mas também foi merecida. Este foi um jogo muito perigoso para nós, tendo em conta o próprio contexto. Sabíamos disso, preparamos o jogo com base nessa dificuldade e a dificuldade seria sempre a de um adversário que mudou de treinador há dois dias, um adversário que vinha de uma sequência de resultados não positivos e, portanto, tudo o que o agregasse seria bom e tínhamos que estar preparados para não acabarmos traídos emocionalmente, pois tínhamos menos de 72 horas para voltar a jogar depois de um jogo. — disse o treinador.
— Sei também que caímos um pouco no segundo tempo em termos de qualidade de jogo, não fomos tão fortes quanto queríamos. Também previmos que isso poderia acontecer, que haveria esse intervalo também, mas era importante ter vantagem para podermos controlar os momentos do jogo. Foi isso que aconteceu, tivemos mais uma demonstração de uma equipe madura, capaz de ganhar vantagem e manter essa vantagem até o final para poder conquistar mais três pontos. — ele completou.
Artur Jorge falou ainda sobre o planeamento do próximo jogo e a vontade de vencer o último jogo da primeira jornada para fechar bem esta fase da temporada. O Botafogo ocupa atualmente a primeira colocação e soma 39 pontos.
— Poder somar mais três para perfazer 42 seria muito interessante para nós, seria também um sinal de força e certamente tentaremos dar o nosso melhor para que no próximo jogo possamos ter capacidade de vencer um adversário que também é muito bom. forte e atualmente também está fazendo uma temporada muito boa. — destacou o técnico.
MAIS RESPOSTAS DO COLETIVO
Sobre a vitória contra o Inter
— O que retiro é a consistência, a consistência de quem tenta fazer uma temporada equilibrada, é o que mais destaco nesta vitória para poder falar, entre outros adjetivos, qual foi a capacidade de sofrer quando foi necessário sofrer . A capacidade de ter uma primeira parte, eu diria mais dominadora, uma primeira parte mais capaz da nossa parte, conseguir chegar onde queríamos, ter algumas oportunidades, conseguir aproveitar a vantagem e depois tentar aumentar essa mesma vantagem, mas também não permitir que o adversário tenha oportunidades de empatar, tira essa maturidade que mencionei em relação à equipe e a consistência que é importante para termos sucesso e essa consistência vem em cima exatamente disso, são cinco vitórias consecutivas muito importantes, acredito que este seja o 17º jogo e temos apenas uma derrota nesses 17 jogos.
Quando questionado sobre Igor Jesus
— Qualquer coisa que eu possa aprimorar e fazer com que ele se beneficie dentro da equipe. É um jogador que contratamos para ser útil, para agregar valor ao time. A forma como vamos usar ou não vai depender sempre do que eu preciso e desta forma reduzo o que é essa avaliação porque ele é um jogador que temos aqui, como todos os outros, para poder ajudar e somar. Se tiver que jogar como lateral direito ele jogará, se tiver que jogar como segundo atacante ele jogará. É isso que eu quero, jogadores comprometidos e disponíveis para ajudar a equipe em todos os momentos.
Sobre o time ser mais direcionado e ser mais estudado pelos adversários por estar na liderança
— Eu não diria que está mais estudado pelo fato de estar na frente do campeonato neste momento. Já tivemos a oportunidade de enfrentar algumas equipes que, por exemplo, mudaram a estrutura para jogar contra nós.
A entrevista foi encerrada mais cedo porque Artur Jorge ficou chateado com um jornalista que saiu da sala de entrevista enquanto ele discursava.