O Flamengo enfrentará Sávio, camisa 10, mas este é do Bolívar, rival nas oitavas de final da Copa Libertadores. O jogo entre as equipes acontecerá nesta quinta-feira, em La Paz. Assim, o brasileiro concedeu entrevista ao portal “ge” falando sobre seu nome e outros assuntos.
Porém, o nome do jogador não é uma homenagem ao craque que fez história no time carioca. Sávio, inclusive, já enfrentou o Flamengo em outras ocasiões, como no Mundial de Clubes, na Primeira Liga e em outros torneios nacionais e internacionais.
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“Na verdade, meu pai também tem Sávio no nome. Ele é Osmar Sávio. Então, meu nome veio mais do meu pai. Mas pude conhecer um pouco do Sávio através de vídeos, algumas entrevistas que ele deu quando esteve no Real Madrid, onde fez excelentes temporadas. Ele era um jogador de muita qualidade. Meu nome não tem nada a ver com o dele, mas admiro muito o futebol do Sávio”, disse Bruno Sávio, mencionando que ninguém o chama pelo primeiro nome.
Porém, Sávio do Bolívar analisa o craque mais conhecido, mas evita fazer comparações entre os estilos de jogo dos dois.
“Cara, o Sávio era um jogador muito completo, não acho que dá para comparar. Como vou me comparar com um jogador do Real Madrid, que foi um dos principais jogadores da época? Tento ter meu próprio estilo. Acho que sou um jogador que tem muito… digamos, posso fazer boas jogadas, pensar bem, ser um jogador que não é muito limitado, que tem opções. Me considero um cara inteligente em campo. Mas tento não me comparar com outros jogadores. E não tem como comparar com um jogador do nível do Sávio.”
No entanto, um debate importante na Bolívia é a altitude. Assim, Sávio finaliza destacando como é jogar neste ambiente, comparando com o atual calendário do Flamengo.
“Acredito que sim, porque eles já passaram por aqui e conhecem um pouco a altitude. Mas o calendário está sendo muito difícil para eles. Tenho acompanhado muito o futebol brasileiro. Foram três jogos seguidos pelo Palmeiras, um time de muita qualidade também, depois pelo Botafogo e pela Libertadores, que é sempre difícil de jogar. Então, acredito que eles vêm de muito desgaste, e temos que saber aproveitar isso e também a questão da altitude. Cada atleta se sente diferente; Há jogadores que sentem menos, outros que sentem mais, e este é um factor que, queiramos ou não, faz alguma diferença. Temos que tentar aproveitar tudo o que pudermos”, finalizou o jogador.
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