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A receita do governo federal teve um aumento real de 9,55% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando R231,044 bilhões, novo recorde para o mês, informou a Receita Federal nesta quinta-feira (22).
De janeiro a julho, a receita foi de R$ 1,530 trilhão, 9,15% superior à registrada nos primeiros sete meses de 2023, já descontada a inflação.
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Segundo a Receita Federal, o bom desempenho do mês foi influenciado “pelo comportamento de diversas variáveis econômicas, pela volta do imposto PIS/Cofins sobre os combustíveis, do imposto sobre fundos especiais e da renovação de bens e direitos em outros países”.
Importante fator de lucro real no mês, a receita do PIS/Pasep e da Cofins registrou crescimento real de 22,04%, para R$ 45,260 bilhões. O resultado foi explicado, segundo o Fisco, pelo grande número de vendas e serviços no país, pela recuperação da contribuição do setor de combustíveis e pela retirada do ICMS da base estatística desse imposto.
Houve também um forte crescimento real na Receita Previdenciária de 6,04%, para R53,559 bilhões.

De janeiro a julho de 2024, o lucro foi de 9,07%, totalizando R$ 1,450 trilhão.
O PIS/Pasep e a Cofins impactaram positivamente a arrecadação de janeiro a julho, com aumento real de 19,25%%, para R$ 302,463 bilhões.
Neste período arrecadado do ano, a Receita também destacou a arrecadação do Imposto Previdenciário, que teve juros reais de 5,45%, para R$ 371,698 bilhões, justificando se tratar de um aumento salarial de 6,88%.
Ainda nos primeiros sete meses do ano, o Fisco reportou um crescimento real de 17,83% na arrecadação do IRRF-Rendimentos de Capital, para R$ 81,934 bilhões, decorrente do projeto de lei aprovado neste ano que anteriormente decidia cobrar um imposto sobre fundos. investimento.
Como lado negativo do período, o Fisco também citou a crise no Rio Grande do Sul, que causou prejuízo de 7,3 bilhões de dólares de janeiro a julho.
Em julho, os recursos administrados pela Receita, que inclui a arrecadação de tributos sob controle da União, aumentaram 9,85% em valor corrigido pela inflação em relação a um ano antes, para R$ 214,792 bilhões. No período de janeiro a julho de 2024, o lucro foi de 9,07%, o que totaliza R$ 1,450 trilhão.
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Os fundos geridos por outros grupos, que têm grande peso nas receitas da exploração petrolífera, aumentaram 5,71% em julho face ao mesmo período de 2023, para 16,252 mil milhões de dólares. De janeiro a julho, esses recursos tiveram um aumento real de 10,71%, ou seja, R79,431 bilhões.
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