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Após a carreira de jogador, Marcelinho se aventurou na política e também se aventurou como comentarista.
O ex-jogador Marcelinho Carioca teve imóveis apreendidos para pagar indenização à família de Cristiano Donizeti Machado de Campos. O menino foi morto aos 17 anos após ser atropelado pelo cavalo de um ídolo do Corinthians, em 1998. A informação é do Uol.
Entre os bens de Marcelinho leiloados há dois meses, em São Paulo, estão duas garagens e um apartamento. Juntos, os imóveis valem R$ 1.318.750,00. Eles foram vendidos por R$ 672 mil, após lance feito por um empresário do setor automotivo. Porém, o leilão ocorreu devido a dívidas condominiais acumuladas pelo ex-jogador, que ultrapassam a marca de R$ 2,4 milhões. O processo foi aberto em 2004.
Porém, a defesa de Servio Machado e Pedra Batista, de 73 e 67 anos, pais de Cristiano, enviou notificação à Justiça na tentativa de receber o valor devido pelo processo que tramita desde 1998. Os responsáveis pelo menino entraram com ação a ação judicial três meses após a perda do filho. Eles venceram em todos os casos, com a última decisão favorável a ocorrer há 15 anos. Atualmente, o casal é representado por Vitor de Camargo Holtz Moraes, que é filho do principal advogado de defesa, que acabou falecendo.
A sentença de primeira instância afirma que Marcelinho contratou um menor, inexperiente com animais e sem nível sociocultural para realizar as tarefas a que foi submetido. A fazenda do ex-jogador também não tinha estrutura para criação de cavalos. O menino recebia um salário de R$ 180 por mês para trabalhar lá.
Novas acusações familiares contra Marcelinho Carioca
Em entrevista recente ao Uol, Thiago Machado, irmão de Cristiano, revelou que Marcelinho Carioca nem ajudou a pagar o enterro do jovem.
“Para o enterro, meu pai contou com apoio da prefeitura. O caixão era assistência social. Não sei se ele pagou mais tarde. Mas ele nunca veio nos procurar”, detalhou.
Thiago tinha 12 anos quando seu irmão morreu. Atualmente, ele sofre de dependência de álcool, está em tratamento para epilepsia, que piorou após o episódio fatal, e também está desempregado. Sua mãe, Pedra, engravidou, mas perdeu o bebê devido à meningite. Sobre o pai, Thiago diz que ainda sente a dor da perda do filho.
“Ele se emociona, mostrei a reportagem que saiu e ele pediu a Deus que o iluminasse para que saísse alguma coisa (no caso contra Marcelinho). Ele até falou: ‘Mas você não vai trazer meu menino de volta’”, contou.
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