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Conselho Nacional de Finanças (CMN) reduziu nesta quinta-feira (22) de 12 para 9 meses o prazo mínimo de vencimento para Cartas de Crédito Habitacional (LCI) emitido sem fornecer atualização do índice de preços – neste caso, fixo ou fixo primeiro. Com isso, igualou-se o tempo estabelecido para Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)que também são nove meses.
No comunicado, o CMN afirma que tanto o LCI quanto o LCA são avaliados como títulos que proporcionam a mesma relação entre risco e retorno. Dessa forma, tempos diferentes trariam condições ruins para as organizações. Com isso, o CMN entendeu que era necessário reduzir o período mínimo de crescimento do LCI que não é melhorado pelo índice de preços, para equiparar esse período ao estabelecido pela LCA.
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Em geral, os especialistas acreditam que a mudança é boa para investidores. Além disso, mostra que o CMN percebeu que, de fato, havia uma grande diferença entre os dois artigos e tomou medidas para simplificar o processo.
Para Andressa Bergamo, especialista em mercado financeiro e sócia fundadora da AVG Capital, a equivalência dos termos LCI e LCAs é perfeita. Isso porque a escala facilita o entendimento e a comparação entre esses produtos.
Ele afirma: “Ao reduzir o prazo, essas aplicações podem ser muito atrativas para investidores que buscam dinheiro no curto prazo, sem perder a segurança desses ativos”. Ele lembra ainda que ambas as aplicações são isentas de Imposto de Renda (IR).
Porém, Andressa ressalta que o efeito global deve ser medido ao longo do tempo. Para o conseguir, é necessário ter em conta se o número de gases e a adesão ao mercado irão aumentar.
Para o especialista, a combinação entre segurança, isenção de Imposto de Renda e, agora, flexibilização, tendem a fortalecer a atratividade desses pedidos. “As LCIs indexadas ao IPCA, que são raras, podem não ser atrativas se comparadas às LCIs que são fixadas mais tarde ou mais cedo, que se beneficiam da mudança”, diz.
Portanto, a isenção da nova regra poderá fazer com que os investidores prefiram produtos de curto prazo, reduzindo a demanda por LCIs listados em índice de preços.
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Segundo Nicolas Gass, especialista em mercado financeiro e sócio da GT Capital, a mudança também é atrativa. Ele observa que, nos últimos meses, o número de LCIs diminuiu em relação ao tamanho da LCA. “Esse desequilíbrio se deve ao baixo período de LCA de nove meses; e não 12. Agora, quando LCI e LCA são iguais, deveria haver a mesma quantidade de bens entre os dois”, afirma.
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