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Viña briga pela bola no duelo em que o Flamengo de Tite suou sangue para vencer, no final, o frágil Vitória
Nem mesmo a mediocridade do Rubro-Negro baiano foi suficiente para o Flamengo obter um triunfo tranquilo, sem sofrimento, sem desgaste. Mais uma tragédia para derrotar um rival que não luta por nada de interessante. Triunfo por 2 a 1 no último minuto. O Flamengo tem pouco tempo para disparar o CT antes da maratona de desafios, que inclui três jogos contra o Palmeiras. Caso contrário – devido à estagnação que se verifica hoje – o ano futebolístico do clube terminará em agosto.
Aliás, não adianta falar ou escrever, pois não haverá alteração no roteiro. Portanto, é extremamente cansativo repetir o que é evidente. Então, paramos aqui. Será difícil comentar compromissos sem importância durante pelo menos três meses.
Flamengo 2 a 1 no Vitória
Flamengo e Vitória fizeram um primeiro tempo monótono, que só destacou o gol de Arrascaeta, aos 38 minutos, em jogada individual. A equipe carioca não ofereceu espaços, mas também não ameaçou muito, o que fez com que o duelo fosse desprovido de emoções. As equipes retornaram inalteradas. A partida permaneceu a mesma. O Flamengo voltou a marcar, com Fabrício Bruno, após escanteio. Mas o árbitro encontrou motivos para cancelar, alegando que Arrascaeta tocou duas vezes na bola na hora do chute.
Dada a necessidade, jogando em casa, o Vitória passou a forçar o jogo ofensivo, trocando peças e posições, e os homens de Tite – e seu fantástico CT – continuaram um pouco preguiçosos, acreditando que poderiam vencer com naturalidade, dada a fragilidade do adversário. É um estilo cansativo, pois nada de interessante acontece, além de ataques esporádicos e sem sucesso. Aos 21 minutos, William Oliveira desperdiçou chance incrível.
E Tite…
Pouco depois, aos 23, saíram La Cruz e Pedro, com entrada de Luiz Araújo e Gabriel, quando o time baiano já tentava – lutando contra suas limitações – chegar ao empate. O que finalmente conseguiu, claro, aos 29 minutos, quando Everaldo aproveitou um cruzamento livre, desviou e rematou para a esquerda de Rossi. Aos 39 anos, o Comitê Técnico – que reúne mais gente do que a NASA reunia quando os EUA foram à Lua – lançou um pacote, e eis que um milagre – um gol de Carlinhos – aconteceu de última hora. E a galera falou que o Tite “tem estrela”….
O Flamengo de Tite é deprimente. Enfim, enfim, e agora que estamos fartos, vamos repetir: se não houver mudança, rápido, o ano acaba em agosto.
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