O atacante Pablo Vegetti já está totalmente adaptado ao Vasco. O camisa 99, contratado em agosto de 2023 e prestes a completar um ano no clube, falou sobre sua chegada e fez uma revelação curiosa a respeito de sua estreia.
Ao “ge”, em entrevista divulgada nesta quinta-feira (25), o craque argentino falou sobre a conquista da braçadeira, sua primeira partida, completa com o gol da vitória, e sobre problemas psicológicos no esporte.
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Pirata relembrou sua chegada, quando chegou ao Rio de Janeiro na quarta-feira e estreou quatro dias depois, domingo, saindo do banco contra o Grêmio. Como não conhecia praticamente ninguém do elenco, Vegetti “se confundiu” ao comemorar o gol da vitória por 1 a 0.
“Cheguei na quarta e no domingo fui ao jogo. Lembro que no gol contra o Grêmio, quando veio a jogada, veio o cruzamento do (Gabriel) Pec e eu fiz o gol. Sou muito fã de agradecer quem faz a assistência ou comemorar o gol com quem faz a assistência. Naquele momento eu não sabia quem era, então foi assim, foi um abraço (faz o gesto e ri). Mas eu não sabia quem era. Foi um momento muito engraçado, porque olhei e não conhecia ninguém”, revelou.
Braçadeira do Vasco
Mais tarde, o astro falou em se tornar capitão do time. A torcida vascaína fez um grande apelo, visto que o argentino é um dos mais vibrantes do elenco. Ele então explica como é herdar a braçadeira.
“Antes de tudo você tem que ser uma boa pessoa. Isto é fundamental. Para que as coisas aconteçam dentro de campo e tudo corra bem, temos que formar um bom grupo. Quando cheguei vi que o grupo não estava bem, que havia muita diferença entre os jogadores estrangeiros e os jogadores brasileiros. Eu disse: “Estamos todos juntos, ou todos nos salvamos ou todos morremos”. Não tenho problema com ninguém, converso com todo mundo, brinco com todo mundo”, disse.
Vegetti também falou sobre os problemas psicológicos dos jogadores de futebol. Ele ressalta que há atletas que tiram a própria vida e que, por isso, é importante que haja apoio psicológico.
“Hoje, no futebol, há jogadores que tiram a própria vida, que vivem sob muita pressão, então são situações muito difíceis. Acho que o apoio psicológico é muito, muito importante. Sinceramente, comecei em algum momento da minha vida, mas não me sentia confortável. São muitas demandas, muita exposição que essa carreira te dá. Você tem que estar constantemente olhando as avaliações, entendendo muitas coisas, ouvindo muita gente falar merda de você, quando não te conhece. Tem que saber o que dar importância e o que não dar importância”, avaliou.
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