“Nada se compara a uma noite de São Paulo Libertadores no Morumbi”.
A frase é dita por todos os torcedores são-paulinos na noite da Libertadores. Nesta quarta-feira (25/9), contra o Botafogo, no Morumbis, o Tricolor terá a missão de provar porque tem uma mística especial com a competição continental.
Muitos dizem que foi o São Paulo que colocou a Libertadores como objeto de conquista. Mesmo não sendo o primeiro brasileiro a vencer. Muito devido às noites históricas no seu estádio. Assim, o Jogar10 relembre cinco vezes que o Tricolor fez o Morumbis pulsar à noite.
Nunca esquecemos o primeiro
Muito se fala da mística entre São Paulo e Libertadores por conta da primeira vitória. Isso porque havia muita tensão e drama. Em 1992, o Tricolor chegou à final e enfrentou o Newell’s Old Boys. A derrota por 1 a 0 no jogo de ida, na Argentina, pressionou o time para dar a volta por cima no Morumbi. Sem conseguir criar chances, o time de Telê Santana transformou o intervalo em um empate sem gols. Até que o treinador substituiu Macedo no lugar de Müller. Logo depois, Macedo fez jogada dentro da área e foi derrubado: pênalti convertido por Raí.
A vitória por 1 a 0 no tempo normal levou a decisão da taça para os pênaltis, e Zetti brilhou. Ele pegou o chute decisivo de Gamboa e definiu o título, pintando pela primeira vez o América com o tricolor.
Duas vezes seguidas são para poucos
Conquistar a América uma vez não foi suficiente. São Paulo queria mais. Assim, a equipe chegou novamente à final em 1993, desta vez para enfrentar a Universidad Católica, do Chile. No primeiro jogo, derrota por 2 a 0 em território chileno. Porém, o que tinha tudo para ser um drama virou uma verdadeira dança.
Isso porque o São Paulo venceu a Universidad Católica por 5 a 1, com gols de Vítor, Gilmar, Raí, Müller e López, este contra. Assim, com atuação espetacular, o América foi Tricolor pela segunda vez consecutiva.
Tricampeão paulista
Em 2005, São Paulo e Athletico Paranaense tomaram a grande decisão do torneio continental. O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1 no Beira-Rio, para onde o então Atlético-PR (atual Athletico) teve que mandar a partida porque na época não tinha estádio que atendesse às exigências do regulamento para sediar um Final da Libertadores. . No duelo de volta, mais de 70 mil pessoas no Morumbi viram a vitória por 4 a 0. O Tricolor sagrou-se tricampeão América e Rogério Ceni ergueu a taça Libertadores.
Morumbi acreditou quando ninguém mais acreditou
Em 2013, o São Paulo não vivia seu melhor momento. Com atuações ruins e um time com desempenho bem inferior, o time chegou à última rodada da fase de grupos precisando de uma vitória para chegar às oitavas de final. Porém, o adversário era o Atlético-MG, time sensacional na época, comandado por Ronaldinho Gaúcho.
Muitos já consideravam o São Paulo eliminado da competição, já que o Galo jogava um futebol muito melhor. Porém, com o Morumbi lotado, o Tricolor lutou contra todas as expectativas e venceu a partida por 2 a 0, com gols de Rogério Ceni e Ademilson, avançando às oitavas de final.
Morumbi cria novo personagem do São Paulo na Libertadores
Nosso último relato acontece em 2016. O São Paulo, na época comandado por Edgardo Bauza, mais uma vez fez uma péssima fase de grupos. Após três partidas, a equipe somou apenas dois pontos e viu suas chances de classificação ficarem cada vez menores. O “jogo da vida” do Tricolor aconteceria no Morumbi, contra o poderoso River Plate.
Mais uma vez com o estádio lotado e pulsante, o São Paulo viu surgir um novo personagem místico da Libertadores: Jonathan Calleri. O jogador, vindo do Boca Juniors, maior rival do River Plate, marcou duas vezes e garantiu a vitória do Tricolor por 2 a 1.
O resultado fez com que o São Paulo chegasse vivo e qualificado à última rodada da fase de grupos. O Tricolor, aliás, chegaria às semifinais daquela competição, com outras partidas históricas em seu estádio.
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