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O Ibovespa subiu mais de 1% nesta quinta-feira (26), impulsionado pela evolução das ações da Vale (VALE3), em meio à renovada confiança nas promessas de estímulo econômico na China, que também beneficiou outras ações do ramo. Por outro lado, as ações da Petrobras (PETR4) caíram quase 2%, após forte queda nos preços do petróleo em outros países.
Índice de referência para o mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,08%, para 133.009,78 pontos, próximo da máxima da sessão de 133.312,77 pontos. Pelo menos, ele obteve 131.593,50 pontos. O montante dos recursos chegou a R$ 27 bilhões. O dólar local fechou em alta de 0,59%, negociado a R$ 5,4452. Em setembro, a moeda acumulou queda de 3,39%.
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As conversações dos líderes chineses sobre a implementação de “gastos fiscais necessários” para cumprir as metas de crescimento económico do país para o ano aumentaram as expectativas do mercado para que novos estímulos incluam medidas anunciadas esta semana.
O estrategista Felipe Reis, da EQI Research, observou que a China se tornou um fator importante para os investidores nos últimos meses, em meio a preocupações com a saúde econômica da segunda maior economia do mundo.
“Nos últimos dias temos recebido boas notícias da China que afetam determinadas ações (na bolsa). E é bom, porque são ações de grandes empresas, o setor é de escala muito pesada”, afirmou.
No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o atual ciclo financeiro está aberto e é preciso manter informações, sem mostrar o que fará a seguir. Os comentários foram feitos durante coletiva de imprensa para comentar o Relatório Trimestral.
Analistas do BB Investimentos apontaram no relatório que os agentes continuam deixando a questão financeira para trás, ao mesmo tempo em que focam nos indicadores que podem contribuir para definir o tamanho e a velocidade do ciclo de aperto monetário.
Mas Reis, da EQI, sublinhou que os receios financeiros internos persistiram. “Eles continuarão a nos incomodar, mas nos dias em que não há más notícias, acabamos tendo menos influência do exterior”.
Em Wall Street, os índices bolsistas também fecharam em alta, com a subida das ações da Micron e dados sólidos sobre os subsídios de desemprego nos Estados Unidos atenuando os receios sobre o mercado de trabalho norte-americano. O S&P 500 ganhou 0,41%, para 5.745,60 pontos. O índice tecnológico Nasdaq avançou 0,58%, para 18.187,12 pontos. O Dow Jones subiu 0,61%, para 42.169,98 pontos.
Destaques do Ibovespa
– VALE (VALE3) avançou 6,01%, acumulando salto de 12% no acumulado da semana, em mais um dia positivo para os futuros de minério de ferro na Ásia diante do renovado otimismo em relação ao pacote de estímulo econômico da China. O minério de ferro de referência para outubro na Bolsa de Cingapura subiu 2,49%, enquanto o contrato de janeiro mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian (DCE) da China encerrou o dia com alta de 1,75%.
– CSN (CSNA3) saltou 8,95%, CSN MINERAÇÃO (CMIN3) ganhou 6,67%, USIMINAS (USIM5) subiu 5,63% e GERDAU (GGBR4) valorizou 3,89%, beneficiada também pelas expectativas relacionadas à economia chinesa.
– PETROBRAS (PETR4) caiu 2,16% e as ações ordinárias (PETR3) perderam 2,10%, como principais contribuintes para o Ibovespa, após forte queda nos preços do petróleo nos outros países, que fez o barril do Brent fechar em US$ 71,60, queda de 2,53%. Da mesma forma, a estatal anunciou esta quinta-feira que irá reduzir o preço do querosene de aviação (QAV) em 9,1% a partir de outubro. No setor, PRIO (PRIO3) caiu 4,84% e BRAVA ENERGIA (BRAV3) caiu 6,54%.
– O ITAÚ UNIBANCO (ITUB4) subiu 1,27% e o BRADESCO (BBDC4) encerrou em 2,56%, entre os maiores ganhos do índice do mercado paulista. No lado negativo, SANTANDER BRASIL (SANB11) caiu 0,58%
– ENEVA (ENEV3) aumentou 0,43%, tendo como pano de fundo os planos de início da próxima oferta pública de novas ações ordinárias (“follow”) até 4,2 bilhões neste mês, como parte dos acordos anunciados em julho pelo BTG Pactual. , seu principal fornecedor, segundo o presidente da energética, Lino Cançado. BTG PACTUAL (BPAC11) subiu 0,97%.
– COGNA (COGN3) saltou 7,20%, após notícia de que iniciou negociações para uma possível fusão com a rival Yduqs. Esta quinta-feira, a Cogna afirmou não ter “nenhuma informação a divulgar” sobre qualquer atividade envolvendo a empresa ou entidades mencionadas no relatório. YDUQS (YDUQ3) valorizou 2,87%.
– AZUL (AZUL4) subiu 10%, impulsionado por questões relacionadas ao processo de novo acordo com porta-aviões. Fontes disseram à Reuters este mês que a maioria dos inquilinos da Azul aderiu ao plano da companhia aérea, que inclui a emissão de ações para saldar cerca de 600 milhões de euros em dívidas. Dois deles disseram que o acordo poderia ser assinado em algumas semanas.
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