O Sport, apesar de jogar de forma irregular, com maior posse e finalização, mas cometendo muitos erros na defesa, venceu a Ponte Preta, por 3 a 1, neste sábado, pela 18ª rodada da Série B do Brasileiro. O jogo foi na Arena Pernambuco e lá era um herói. O uruguaio Fabrício Domínguez. Marcou dois gols pela seleção pernambucana, o outro foi de Titi Ortiz, nos acréscimos, em lance que gerou polêmica, pois ninguém entendeu se o árbitro marcou gol ou não, pois fez gestos pouco compreensíveis quando foi para o VAR e encerrou o jogo. Jeh marcou para a Ponte e saiu como vilão, pois desperdiçou um gol marcado quando o jogo estava em 1 a 1.
O Sport, que tem dois jogos a menos, somou 28 pontos, ficando provisoriamente na terceira colocação. A Ponte está em 12º, com 23 pontos. O jogo marcou a estreia do ex-Cruzeiro Palácios com a camisa do Sport. O curinga, atuando como ponta, fez um bom jogo. Até que sentiu uma lesão na virilha e saiu carregado. A previsão é de bom tempo ainda.
O Sport teve César Lucena como técnico interino. Afinal, Guto Fereira, que substitui Mariano Sosso, foi demitido no meio da semana. Curiosamente, Guto esteve no Coritiba no início da Série B, mas deixou o Coxa após derrota para o…Sport!
Tudo igual no primeiro tempo
O Sport comandou as ações no primeiro tempo. Afinal, ele impôs velocidade, buscou finalizações e atacou com perigo, principalmente pela esquerda. Assim, marcou o gol aos 24. Após jogada pela esquerda, a defesa da Ponte defendeu mal e o restante ficou com Fabrício Domínguez, de fora da área. Bomba no escanteio e 1 a 0. Porém, apesar da maior posse de bola (61%), o time pernambucano diminuiu o ritmo com a vantagem e deu à Ponte a chance de aparecer mais no ataque e chegar ao gol de empate nos acréscimos do primeiro tempo. Elvis cobrou falta pela direita, Jeh bateu no zagueiro e, de cabeça, deixou tudo igual. Isso irritou a torcida e os jogadores do Sport foram para o vestiário fortemente vaiados.
Sport ‘pensa’ vitória
Após o intervalo, o time da casa se saiu mal, dando espaços à Ponte. E ele teve muita sorte. Afinal, a Macaca desperdiçou duas grandes chances, ambas com Jeh. Na primeira, o atacante arriscou de fora da área. Seria melhor dá-lo a um companheiro em melhor posição. No entanto, o segundo que ele perdeu foi moleza. O zagueiro Alisson Cassiano errou feio para o goleiro Caíque França. Jeh aproveitou, entrou livre, mas chutou o arqueiro. O Sport teve chance com Dodô. Mas continuou sendo vaiado até os 39 minutos, quando Fabricio Domínguez recebeu na entrada da área e acertou um belo chute que pegou Pedro Rocha antecipadamente.
Confusão no final do jogo
Nos acréscimos, o goleiro Pedro Rocha agrediu o zagueiro Casiano e foi expulso. Com a Ponte contando com um jogador de linha no gol, o atacante Renato, o Sport ampliou aos 53. Romarinho entrou com três dribles, mas com Renato defendendo. No restante, Ortiz marcou. O juiz Lucas Horn marcou o gol. Mas, um minuto depois, o VAR o chamou para analisar se algum jogador da Ponte havia sofrido falta no início da jogada, o que invalidaria o gol. O árbitro viu o lance, voltou, fez sinal negativo que ninguém entendeu. E ele encerrou o jogo.
A questão permanece: foi um gol ou não? Mas o quarto árbitro confirmou que a decisão confusa de Lucas Horn foi a seguinte: ao dar sinal negativo, o árbitro quis dizer que não considerou falta. Então, o lance contou e foi… GOL. Você poderia ser mais claro, Lucas Horn.
“Quanto tempo durou o jogo? Nem sabemos se venceram por 2-1 ou 3-1. Vamos ter que descobrir pela internet?”, reclamou Elvis, da Ponte, dizendo que não entendeu, como todo mundo, a última decisão do árbitro.
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