O Flamengo venceu o Bragantino por 2 a 1 neste domingo (26/8), mas jogou um futebol desastrado, cheio de erros em todos os setores, inclusive no baixíssimo nível de Allan, que deixou o time com 10 e ainda marcou um gol. graça ao oponente. E contou mais uma vez com o improvável para somar três pontos. O esforço de Michael salvou a partida. Assistir ao jogo de Tite contra o Flamengo – hoje vestido de Matheus – é como sofrer por quase 100 minutos. Quando o árbitro dá o apito final é um alívio. Tremendo. O problema é saber quanto tempo isso vai durar, pois é incrível que o clube ainda esteja na disputa por três títulos. A Copa Star onde esteve o padrinho é pequena para a torcida rubro-negra.
Como sempre, o Bragantino – que nunca assusta ninguém – resolveu jogar muito contra o Flamengo. Quando Michael fez o 1 a 0, de cabeça, aos 16 minutos, o time do interior paulista já havia criado três chances, uma delas com chute de Jhon Jhon na trave esquerda. A vantagem fez o adversário desacelerar, mas o Rubro-Negro, com dificuldade de penetrar na área, não aumentou o placar, e continuou sofrendo com os ataques ocasionais dos energéticos. David Luiz foi o destaque curioso do primeiro tempo: quase marcou três vezes, sendo duas contra e uma a favor.
Michael faz um. E quase marca outro
O Bragantino substituiu Jadsom por Lincoln, para deixar o time mais ofensivo, e o Flamengo, com um jogo preguiçoso, passou a buscar os contra-ataques, e em um deles, Michael, aos 10 minutos, quase fez o 2 a 0. Na verdade, o adversário esteve mais perto da felicidade, o que aconteceu aos 11, quando Allan cruzou nos pés de Douglas Mendes, que só teve a tarefa de completar: 1 a 1. Sim, Allan. Com pena desse triste personagem, o visitante retribuiu a cortesia logo em seguida. Luiz Araújo invadiu a área, rolou para trás e Eduardo chutou em Raul, em um interessante gol contra: 2 a 1.
E tudo permaneceu igual. Bragantino com bola, trocando passes, e Flamengo com vários problemas, deixando claro o tempo todo que podem marcar a qualquer momento, tamanha a fragilidade da retaguarda, que é um convite para quem quer arriscar.
Aos 28, Gérson, o mais lúcido do time, foi substituído, e era de se esperar que a falta de criatividade tivesse acabado. Aos 34, Eduardo Sasha, desmarcado, cobriu Rossi, mas errou o alvo. Existem muitas emoções. Alguém precisa explicar para Allan que o jogo é para frente, pois o cidadão recebe a bola e passa para trás. Quando o árbitro anuncia que haverá cinco minutos de acréscimo, surge a dúvida: o Flamengo apoiará o resultado?
De qualquer forma…
Assim como nos duelos anteriores – Palmeiras e Bolívar, por exemplo – perdeu, mas conseguiu vencer. Mas quando pega um oponente afiado, ele entra pelo cano. Não houve espaço para críticas num duelo disputado na terrível altitude de La Paz, mas é fato que há mediocridade seja qual for o plano.
Não seria exagero dizer que conseguir algo com esse bagaço seria um milagre.
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