O técnico Abel Ferreira reconheceu que o atual momento do Palmeiras não é dos melhores da temporada. Após a derrota por 2 a 0 para o Vitória, no sábado (27), no Allianz Parque, ele admitiu que a terceira derrota em quatro jogos gera preocupação antes das oitavas de final da Copa do Brasil e da Libertadores. Durante coletiva de imprensa pós-jogo, Abel explicou sua decisão de escalar o time reserva, visando a primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, na próxima quarta-feira (31), no Rio de Janeiro.
“Analisando com atenção, tem jogadores lá que foram aproveitados. O Vitor Reis é o nosso titular, o Ríos também foi e o Estêvão esteve presente. Foi uma combinação. Rony também esteve presente e está presente. Tenho confiança em todos. Começamos bem o jogo, mas sem criar perigo. Conseguimos alguns escanteios no primeiro tempo. Além disso, sinceramente, considerando todo o jogo, precisamos admitir que vivemos um mau momento em termos de produção ofensiva. Não somos muito eficazes, muito apressados no último terço. É um momento difícil que precisamos superar, trabalhar e a única solução é vencer. Para mim é um período complicado”, reconheceu o treinador.
Abel menciona sequência de jogos
“Todas as equipes passam por altos e baixos. Afinal, nenhum deles é permanente. Precisamos trabalhar, identificar jogadores comprometidos, motivados e capazes de nos trazer vitórias. Isso acontece com todas as equipes; Estamos passando por uma fase difícil, precisamos enfrentar isso, reconhecer e agora recuperar nossos jogadores para o primeiro jogo da Copa do Brasil e voltar ao campeonato, sabendo que teremos 11 ou 12 partidas nos próximos 30 dias “, ele adicionou.
Abel também comentou o jogo em si, ressaltando a necessidade de melhorar a produção ofensiva do time, ao mesmo tempo em que criticou a arbitragem de Caio Max Augusto Vieira (RN). Para ele, o segundo gol do Vitória teve um início polêmico, com possível falta sobre Flaco López.
“No primeiro gol perdemos um duelo de superioridade. Infelizmente, os chutes que fizemos não resultaram em gols. O adversário, em resumo, teve duas chances e marcou. A eficiência é crucial no futebol. Além da péssima atuação, não entendi porque o árbitro não marcou falta no segundo gol. Houve uma clara cotovelada no rosto de Flaco. É evidente, assim como é evidente o desempenho abaixo do esperado e o desempenho do nosso time”, disse Abel, que concordou com as vaias da torcida no final da partida.
“Acredito que o torcedor é soberano. Para ser sincero, prefiro assim: apoiar durante todo o jogo e vaiar no final. Inegavelmente não produzimos o que era necessário e o torcedor tem todo o direito de se manifestar”, finalizou.
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