Por maioria de votos (602 a favor e 33 contra – quatro abstenções), o Conselho Deliberativo do Flamengo autorizou na noite desta segunda-feira o clube a participar do leilão para compra do terreno do Gasologista, onde pretende construir seu estádio para pelo menos 70 pessoas . Mil pessoas. A área é de 86.592,30 metros quadrados. A votação aconteceu na sede da Gávea com torcida presente do lado de fora e foi um passo importante para a construção do novo estádio.
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O lance mínimo esperado é de R$ 138.195.000,00 e deverá ser à vista, conforme regras do edital do leilão. Nesta segunda-feira, aliás, a Justiça Federal negou o cancelamento do leilão, que havia sido solicitado pela Caixa Econômica Federal, administradora do fundo dono do terreno.
A hasta pública do Gasômetro, localizado na Av. São Cristóvão, nº 1.200, acontecerá na próxima quarta-feira, às 14h30 (horário de Brasília) no auditório do Centro Administrativo de São Sebastião (CASS), sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Nos bastidores da votação
Os conselheiros, na verdade, não tinham permissão para usar o celular. Todos tiveram que deixá-lo em um saco lacrado durante a sessão para evitar vazamentos. A principal dúvida dos vereadores era sobre um plano de viabilidade. As projeções eram de que a votação seria amplamente favorável, o que foi confirmado.
Na reunião foram lidos os pareceres dos comitês permanentes de finanças, jurídico e marketing do Conselho e o parecer do Conselho Fiscal. Em seguida, o debate foi aberto e alguns assessores tomaram a palavra, entre eles o BAP e Maurício de Gomes Mattos, candidatos às eleições presidenciais.
Um dos conselheiros do Flamengo e também colunista do Jogar10
Tozza compartilhou como foi a votação.
“Foi muito emocionante. Um momento histórico pelo engajamento dos conselheiros, acho que foram 648. Foi muito legal e histórico”, destacou.
Há pouco mais de um mês, no dia 24 de junho, a Prefeitura desapropriou oficialmente o terreno, que pertence à Caixa. Assim, a instituição financeira viu um “desvio expropriatório” na finalidade da decisão, segundo o “ge”. Assim, o juiz Carlos Ferreira de Aguiar negou o pedido, argumentando que “não é possível afirmar a existência de desvio de finalidade”.
Ele também determinou que a Prefeitura e o Ministério Público Federal respondam no prazo de dez dias e só então emitam sentença.
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