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Hortência carregando a tocha olímpica no Rio 2016
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Marco importante na história do basquete brasileiro, Hortência Marcari ele ganhou muitos títulos, incluindo uma medalha de prata nas Olimpíadas de Atlanta em 1996. Após sua carreira como atleta, ele continua a influenciar o esporte como comentarista e promotor.
Em uma Olimpíada marcada pela criatividade, porque senão, pelos conflitos, a coluna conversou com a eterna “Rainha” do basquete brasileiro para saber sua opinião sobre os Jogos Olímpicos da França e aproveitou para falar sobre o início do filho, João Victor . Marcari Oliva, hoje no hipismo, junto com seu cavalo Feel Good, é o único representante do país no estilo de adestramento. “Independentemente de ganhar ou não um prêmio, quero que meu filho se divirta e aproveite esse momento.” Confira a conversa abaixo.
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O que você acha das Olimpíadas de Paris até agora?
Hortênsia: Duvido porque adoro as Olimpíadas. Acho que a união de todos, de todos os esportes, é uma sensação maravilhosa, todos os atletas estão juntos em um só lugar, acho muito legal. Posso até aprender sobre esportes que não estava acostumado a assistir. Mas, não estou falando do desempenho do país, do Brasil em si, mas, no geral, é muito bom. Você vê atletas se emocionando, chorando, decepcionados por não ganharem medalha, mas isso tudo faz parte do dia a dia. Existem opiniões diferentes de 8 a 80.
Em relação à abertura das Olimpíadas, que dividiu opiniões, o que você achou?
Hortênsia: Achei que funcionou muito bem para a televisão. Conhecer a cultura francesa foi muito interessante, foi um espetáculo. A forma diferente como foi acesa a pira, que é algo que almejamos, que o atleta adora, foi completamente diferente. Por parte do atleta, ele gosta de participar desse momento, mas nas Olimpíadas ele não estaria perto, os atletas passaram pelo rio Sena e foram embora. Eles não viram muito do que normalmente se vê dentro do Estádio Olímpico. Foi muito diferente. Acho que, do ponto de vista de um atleta, não foi tão divertido, não foi tão divertido. Mas é algo diferente, não costumamos ver, e tudo que é diferente gera um sentimento de hesitação. Mas no geral foi legal, gostei.
“Um dia me perguntaram que conselho eu daria aos atletas que vão às Olimpíadas. Eu disse: fique longe do seu celular”

Hortência e seu filho, João Victor Oliva
Até que ponto o vício em internet está atrapalhando o foco dos atletas durante as Olimpíadas?
Hortênsia: Um dia me perguntaram que conselho eu daria aos atletas que vão às Olimpíadas. Eu falei o seguinte: fique longe do celular. Por que? Porque quando acontece alguma coisa, vitória, derrota, seja lá o que você colocar aí, nem todo mundo vai gostar e nem todo mundo vai criticar. Você recebe mensagens boas e outras coisas, mas quando um atleta recebe mensagens ruins, isso o atinge com força. Você quer postar, postar, mas não consegue ver os resultados, não consegue ver o que as pessoas falaram. Acho que uma explicação é desnecessária agora. Então, especificamente, você fica 20 dias afastado, só vai lá conversar com a sua família, conversar no WhatsApp com a sua família. Conheço muitos atletas, muita gente usa as redes sociais para se exibir, conquistar torcida, tudo. É normal, mas coloca e não vê a mensagem aí, porque atrapalha muito se o atleta não tiver concentração, a concentração é muito forte.
Como mãe, o que sente pelo seu filho, João Vítor, quando ele começou a brincar a cavalo?
Hortênsia: E o que você espera do seu filho? Deixe o filho ser feliz. Ganhe ou não um prêmio, quero que meu filho se divirta, aproveite esse momento, e sei que ele está gostando, sei que ele está feliz, que está aproveitando ao máximo essa oportunidade. estar presente, comunicar, viver este momento maravilhoso.

Luís Ruas
Atleta olímpico João Victor Oliva
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