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O Ibovespa fechou estável nesta sexta-feira (30), aos 136.004,02 pontos, segundo dados preliminares, apenas 0,03% abaixo do dia anterior. Porém, no mês, o principal indicador do mercado acionário brasileiro acumulou valorização de 6,5%, o que produz um dos melhores resultados mensais entre os países que ainda crescem. Foi o melhor desempenho mensal desde novembro do ano passado.
Durante o pregão, o índice de ações oscilou entre máxima de 136.138,94 pontos e mínima de 134.910,48 pontos. O orçamento subiu acentuadamente para R45,9 mil milhões na primeira estimativa, em comparação com R18,74 mil milhões do dia anterior, sempre tendo em conta os números antes dos ajustes finais.
A sessão começou com um movimento de realização de lucros devido à perspectiva de subida das taxas de juro nos Estados Unidos. Na véspera, foi divulgada a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3% no segundo trimestre, acima dos 2,8% esperados. Isto justifica cortes nas taxas de juro, que não são bons para os activos de risco e para os mercados emergentes em geral.
No entanto, a divulgação de um preço ligeiramente inferior ao esperado na manhã de sexta-feira aliviou o sentimento dos investidores e permitiu que os preços subissem. Pela manhã foi divulgado o índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de julho. O índice geral apresentou inflação acumulada em 12 meses de 2,5%, mesmo resultado dos 12 meses encerrados em junho e um pouco abaixo do esperado, que era de 2,6%.
No caso do “núcleo” da inflação, que ignora a volatilidade dos preços dos alimentos e da energia, a diferença foi de 2,6%, também semelhante à diferença acumulada nos 12 meses até junho e um pouco menor que a expectativa, que era de 2. 7%
O último período de negociação do mês foi um momento ruim para os produtos de varejo. A maior queda do índice se concentrou neste setor, com Petz (PETZ3) caindo 5,81%, a R$ 4,86, Magalu (MGLU3) caindo 5,66%, a R$ 12,16 e Azzas 2154, Arezzo (ARZZ3) caindo primeiro 3,39%, a R$ 49 .
As maiores ações ficaram com as ações da Dexco, antiga Duratex (DXCO3), que subiu 3%, a R$ 8,21, e da Engie (EGIE3), com alta de 2,3%, a R$ 45,16.
O dólar local registrou a quinta sessão consecutiva de valorização frente ao real. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,633 no câmbio comercial, alta de 0,19% em relação ao dia anterior. No mês, o câmbio fechou com pequena alta de 0,4%, embora tenha oscilado entre a mínima de R$ 5,41 e a máxima de R$ 5,75 em agosto.
Assim como no caso do mercado financeiro, o movimento do dia foi influenciado pela divulgação do preço da América de acordo com as expectativas.
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