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O desporto equestre, um dos desportos mais tradicionais e de elite do mundo, remonta à antiguidade, quando os cavalos eram treinados para combate e transporte. Ao longo dos séculos, esta prática evoluiu para um desporto complexo e cheio de tradições, que ganhou estatuto olímpico em 1900. Hoje, a corrida de cavalos não só mantém as suas origens estéticas e éticas, mas também exige um grande investimento dos seus especialistas, está associada a é um dos esportes. muitos métodos avançados e caros.
No Brasil, esse fato é particularmente visível em eventos como o Salão Internacional e Nacional de Saltos Longines São Paulo Horse Show, o que evidencia os elevados custos associados ao treinamento. Realizado entre 20 e 25 de agosto, este grande evento atrai cerca de 30 mil pessoas durante seis dias, com cerca de mil cavalos em competição.
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Segundo Fernando Sampaio Ferreira Filho, atual presidente da Sociedade Hípica Paulista, o evento vai além dos eventos equestres, oferecendo uma variedade de entretenimento de alto nível, como exposições de artistas famosos e a presença de marcas famosas como Porsche e Hermès. “Hoje, esse evento é um palco completo, desde passeios a cavalo até diversão, com atrações variadas”, enfatiza.
A elegância do evento reflete o alto custo de ser cavaleiro ou cavaleiro. O custo de manutenção e treinamento de um cavalo de competição é alto. Stephan Barcha, campeão olímpico e pan-americano de 2023, afirma: “Não há dúvida de que andar a cavalo é um esporte caro, especialmente em termos de cavalos e da preparação física necessária para mantê-los”.
Segundo informações da Sociedade Hípica Paulista, a adesão ao clube custa R$ 550 mil, além da mensalidade familiar de R$ 2 mil. A manutenção mensal de um cavalo gira em torno de R$ 5 mil, após a compra de um animal, cujo preço pode partir de R$ 700 mil e ultrapassar a marca dos R$ 10 milhões.
Os uniformes também representam uma despesa significativa. Os especialistas da loja Euro Horses explicam que os preços variam de raça para raça, mas geralmente não são muito diferentes. Um traje completo da marca Samshield, por exemplo, incluindo camisa, jaqueta e calça de competição – calças usadas pelos atletas equestres – pode custar R$ 6 mil. Só o boné, um capacete esportivo antigo, custa R$ 6 mil a mais. A sela do cavalo varia entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Em geral, o primeiro uniforme, para o atleta e seu animal, pode custar R$ 15 mil.
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“Não é um hobby barato, principalmente para quem quer ter um cavalo. Manter um cavalo no seu melhor acaba custando mais caro. , mas que participam da escola de equitação”, diz Marcelo Leal, diretor da Sociedade Hípica Paulista. Ele e outros envolvidos acreditam que algum dinheiro e aquele investido na equitação dão lucro.
“A condição dos cavalos é incrível. Ele é fascinante e você acaba se apaixonando não só pelo esporte, mas também pelo cavalo”, diz Marcelo. Stephan acrescenta: “Esse esporte é meu trabalho e minha vida. Desde criança, não, nunca tive dúvidas. sobre o que queria fazer, não passei por essa fase de indecisão quando era adolescente. Sempre soube que faria da equitação a minha profissão – adoro muito.”
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