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O Ibovespa fechou nesta segunda-feira (30), o Assaí caiu 8% para mínima histórica em meio à insatisfação com a decisão da Receita Federal sobre emergências fiscais, enquanto a Azul foi um ponto que ainda está sujeito ao efeito das expectativas em relação às negociações com os credores.
Os dados das contas públicas são piores que as estimativas e a nova atualização da previsão de mercado para a Selic – de 11,50% para 11,75% em 2024 e de 10,50% para 10,75% em 2025 – lida pela pesquisa Focus do Banco Central adicionou pressão negativa à conferência empresarial brasileira. .
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O índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa, caiu 0,69%, aos 131.816,44 pontos, enquanto o mínimo do dia, atingiu 133.119,79 pontos, no máximo da sessão. No mês, acumulou queda de 3,08%. O montante dos recursos chegou a R$ 20,9 bilhões antes dos ajustes finais.
Segundo o grupo Ágora Investimentos, após forte recuperação na semana passada, o Ibovespa apresentou estrutura alta na área de resistência de 133.950 pontos e média diária de 21 períodos “A leitura é um potencial movimento negativo em direção ao suporte em 129.900 pontos”. .
O dólar fechou ligeiramente frente ao real, em sessão marcada pelo debate de final de mês e trimestre sobre a fixação da taxa Ptax e a evolução da moeda norte-americana em outros países. A moeda subiu 0,24%, sendo negociada a R$ 5,4491. A moeda acumulou queda de 3,32% em setembro e queda de 2,53% no terceiro trimestre do ano.
Noutros lugares, o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, disse que prevê novos cortes nas taxas de juro dos EUA este ano, 50 pontos base, “se a economia tiver o desempenho esperado”, embora a Fed possa reduzir rapidamente se necessário.
Com isso, o Dow Jones teve variação positiva de 0,04%, aos 42.329,95 pontos. O S&P 500 ganhou 0,42%, para 5.762,39 pontos. O índice tecnológico Nasdaq avançou 0,38%, para 18.189,17 pontos.
Destaques
– ASSAÍ (ASAI3): caiu 8%, para 7,47 reais, após a Receita Federal cobrar da empresa o registro de bens no valor de 1,265 bilhão, entre “as atuais condições fiscais” em discussão do GPA. Assaí disse que iria recorrer. Neste setor, o GPA (PCR3) perdeu 1,05% e a CAREFOUR BRASIL (CRFB3) fechou com 0,32%.
– O ITAÚ UNIBANCO (iITUB4) caiu 1,77%, enquanto o BRADESCO (BBDC4) caiu 1,61% e o SANTANDER BRASIL (SANB11) encerrou com queda de 1,01%. BANCO DO BRASIL (BBAS3) perdeu 0,26%.
– VALE (VALE3) encerrou com queda de 0,7%, perdendo força durante a sessão, após avançar mais de 2% no início da sessão, quando foi favorecida pela queda nos preços dos metais na China após as novas medidas de Pequim. influenciando o mercado imobiliário na segunda maior economia do mundo.
– PETROBRAS (PETR4) fechou com variação negativa de 0,28%, em dia de fraqueza no preço do petróleo Brent, usado como indicador da estatal, que encerrou o dia abaixo de 0,29%.
– REVISTA LUIZA (MGLU3) caiu 3%, renovando a queda desde a divisão de maio, dado o ambiente macro desfavorável e o aumento das taxas de juros.
– AZUL (AZUL4) valorizou 4,87%, na terceira sessão consecutiva de aumento, uma vez que as expectativas do acordo entre a companhia aérea e os credores continuam lá. Na sexta-feira, a empresa disse que as negociações estavam mostrando “bom impulso”, mas ainda não haviam chegado a acordos vinculativos para renovar a sua dívida com grupos, incluindo arrendadores de aeronaves.
– VAMOS (VAMO3) avançou 1,69%, acompanhando a reestruturação dos negócios da acionista controladora Simpar, para tornar a operação da Vamos Locação exclusiva e totalmente dedicada ao segmento de negócios de aluguel e montagem de caminhões, máquinas e equipamentos da Vamos. Concessionárias com Automob. SIMPAR (SIMH3), que não está no Ibovespa, subiu 6,27%.
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