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A partir de agosto a vida mudará drasticamente para três atletas da Rede Tênis Brasil (RTB). Gabriela Félix e Nicolas Oliveira, do Rio de Janeiro, junto com Olívia Carneiro, de São Paulo, iniciarão suas turnês pelos Estados Unidos. Eles receberam bolsas integrais para representar as equipes de tênis da Iowa State University, da University of Central Florida e do Georgia Institute of Technology, respectivamente, no circuito universitário americano.
Porém, tomar essa decisão aos 17 anos não é fácil. As ligas esportivas universitárias nos Estados Unidos são calouras. Isso significa que os atletas que optarem por esse caminho não poderão competir profissionalmente. Por outro lado, a experiência adquirida até quatro anos pode ser o que um jovem precisa para fortalecer sua carreira e ter sucesso.
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Os dados mostram que existem mais de 1.200 universidades americanas com programas universitários de tênis – incluindo programas masculinos e femininos. Na verdade, essas universidades participam de competições organizadas por fortes ligas esportivas de todo o país.
Todos os bolsistas têm direito a acesso a equipamentos, treinamento, alimentação e hospedagem, assim como funcionários, acadêmicos, fisioterapeutas, nutricionistas e muito mais. Esse jovem está competindo em torneios de tênis da liga principal dos Estados Unidos e, quando terminar a faculdade, poderá se tornar um profissional de uma vez por todas.
Essa forma tem atraído muitos brasileiros. Entre as atletas que já colhem os frutos estão Luisa Stefani, top 20 do ranking WTA e medalha olímpica na edição 2020, e Ingrid Martins, top 100 do mesmo ranking.
Olhando para outros países, o americano Ben Shelton, que aos 21 anos está entre os melhores do mundo e vai até o final do US Open de 2023, é mais um bom exemplo de atleta que seguiu o caminho da universidade e agora ele está construindo um edifício de sucesso. trabalho profissional. Vale destacar também os americanos Danielle Collins, Emma Navarro e John Isner, além do britânico Cameron Norrie.
Além da possibilidade de desenvolvimento de jogos a custo zero, é importante destacar que esta forma traz benefícios educacionais. O desenvolvimento de competências em sala de aula garantirá que, caso a carreira esportiva não abandone, o jovem estará preparado para os desafios do mundo dos negócios. Na verdade, são raros os casos de ex-atletas de universidades americanas que obtiveram sucesso em suas áreas.
Estes tipos de futuros significam que a RTB incentiva os seus atletas a pensarem de forma diferente. Também sou responsável por assessorar esses jovens que pensam em fazer faculdade nos Estados Unidos. Há mais de 20 anos atuo na área de esportes universitários e mais de 350 contratos sólidos com organizações americanas, assessorei mais de 1.200 atletas. E não só no tênis, mas também na natação, no vôlei, no atletismo, entre outros.
Meu papel é mostrar aos jovens e suas famílias que uma boa forma nos Estados Unidos pode ser mais um passo para desenvolver jogadores. É um método complementar, amigo do circuito profissional. Com o apoio da RTB pretendemos democratizar essa informação, para que muitos tenistas brasileiros, desde cedo, se preparem para a melhor experiência educacional e esportiva.
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*Gustavo Zanette é proprietário da College Sports Authority, empresa que tem como foco assessorar estudantes-atletas que pretendem cursar faculdade nos Estados Unidos. Ele tem 20 anos de experiência em esportes universitários americanos e trabalhou durante 16 anos como consultor acadêmico para atletas de elite. Também atua como consultor especialista em tênis universitário americano para a Rede Tênis Brasil (RTB).