
No dia 17 de agosto, Elon Musk anunciou o fim das operações da empresa no Brasil.
Acesso
Desde 2008 no Brasil, o Twitter, agora X, que saiu do ar neste sábado, 31, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), era uma das plataformas financeiras populares no mercado publicitário nacional. Em 2021, a rede teve sua quarta operação primária no Brasil.
Ao final de 2022, contava com 24 milhões de usuários, número que, em janeiro deste ano, segundo o Snaq, chegou a 22 milhões. Ainda segundo a empresa de monitoramento, a internet tem, em média, 9,3 milhões de brasileiros ativos. usuários mensais.
Leia também
No dia 17 de agosto, Elon Musk, dono do Twitter desde 2022, quando pagou US$ 44 bilhões pela rede, anunciou o fim das operações da empresa no Brasil. Essa decisão foi tomada a partir do posicionamento jurídico das relações internacionais de X e resultou na demissão de 40 funcionários da rede que atuavam no país.
De 2017 a 2002, a rede foi liderada no Brasil por Fiamma Zarife, um dos líderes das empresas mais famosas da região que hoje dirige o AirBnb. Ao assumir a função de Diretor País, em entrevista à Forbes Brasil, Fiamma enfatizou que negócios são mais do que marketing.
.
“Além da divulgação de marcas, trabalhamos para assessorar agências e empresas de publicidade. “À medida que o mundo digital ganha mais investimento em marketing, temos a oportunidade de oferecer novos formatos no momento certo”, disse Fiamma.
Com uma receita global de publicidade que, em 2023, foi de 2,5 bilhões de dólares, o Twitter tem desempenhado um papel importante para o mercado brasileiro. Segundo Cristiane Camargo, CEO do IAB Brasil, organização que atua no desenvolvimento de publicidade digital, o Twitter trouxe muitos novos padrões após seu lançamento.
“Estávamos no processo de descobrir o que seria o marketing digital e ainda havia um meio-termo de marketing que não funcionava na época, as peças de marketing eram -ter suporte e suporte de campanha em ferramentas digitais e de busca eram encontrar o lugar deles para mostrar links patrocinados é muito”, explica.
Segundo o diretor, nesse contexto, o Twitter ampliou as possibilidades e criou condições de diálogo entre pessoas e produtos. “Combinou o que chamamos de senso de comunidade e deu espaço a um espaço solto, além de uma visão pioneira de progresso e expansão de mensagens quando combinada com outras mídias. O Twitter, sem dúvida, tem mostrado um caminho muito fértil integrar a mídia e abrir caminho para o poder da comunicação”, finaliza Cristiane.
Para o publicitário Guilherme Jahara, que já trabalhou em algumas das maiores agências de publicidade do Brasil e hoje é sócio e co-CCO da Dark Kitchen Creatives, o formato clássico e dinâmico tem permitido que as marcas aproveitem os procedimentos, apresentando discussões e participando de sessões. costumes em tempo real.
“O Twitter foi pioneiro na criação de parcerias com marcas e eventos, antes de qualquer outra rede social. Isso ajudou os anunciantes a se conectarem com pessoas específicas na realidade e no contexto, aumentando a visibilidade e a importância das mensagens. o BBB e os esportes – desde o futebol, o mais popular, até cada vez mais esportes, como a NBA e a NFL”, destaca Jahara.
Na análise de Sthefano Cruvinel, presidente da EvidJuri, a decisão de Elon Musk de encerrar as atividades da plataforma X no Brasil, após divergência com as decisões do tribunal, destaca a crescente tensão entre as organizações globais de tecnologia e os governos nacionais. “O anúncio repentino mostra a falta de diálogo entre a empresa e seus trabalhadores, sem destacar o conflito entre a justiça brasileira e a ação global.”
Para Camila Costa, CEO da agência iD\TBWA, “é uma contradição pensar que o Twitter chegou e se fortalece ao proporcionar um espaço para as pessoas expressarem suas opiniões e se posicionarem sobre assuntos relevantes. permite-nos explorar a segunda tela em novos formatos e abrir infinitas possibilidades de interação simultânea que aparecem na tela.”
Escolhas do Editor