O atriz Luana Piovani abriu o jogo e ventilado sobre o decisão de seu filho mais velho, Dom 12 anos, em mudar para o Brasil e morando com o pai, o surfista Pedro Scooby.
Em entrevista ao programa ‘Julia’, da emissora portuguesa SIC, a artista afirma que não quer que o filho volte para sua casa, mesmo que isso lhe cause dor neste momento. Segundo Luana, o objetivo é que ele fique feliz com as escolhas que faz na vida.
A loira admite que tem sido um momento difícil em sua vida desde a decisão do jovem de morar com o pai, principalmente em relação à distância entre Brasil e Portugal. Ela destaca ainda que se mudou para o país europeu por causa dos filhos e que, agora, vê Dom abrindo mão de oportunidades por uma “fantasia”.
A atriz afirma: “Foram dois anos de tentativas e tentativas. Não vim para Portugal à toa, e não vim sozinha. Vim com uma decisão para a minha família. Vim casada. Atravessei o oceano, Deixei tudo o que tinha lá para começar algo novo, do zero, porque queria que os meus filhos tivessem mais oportunidades e acho que estar na Europa traz-nos isso.”
Luana lembra como foi a sua mudança para Portugal: “Traz-nos mais conhecimentos, mais línguas, mais culturas diferentes, abre-nos o horizonte para as diferenças do mundo. E também para que tenham uma vida mais comum, mais parecida com o que Tive quando criança Sem medo de ficar na rua jogando bola, andando de bicicleta, foi para isso que vim.”
“E o fato dele voltar me machuca, porque ele vai morar num lugar onde tem carro blindado, onde ele só convive com gente do mesmo ciclo”, desabafou Luana e afirmou que o filho quer viver uma ‘fantasia’. ‘: “Essa decisão é fruto da adolescência, uma coisa óbvia. Um pré-adolescente quer viver a fantasia de viver uma vida com menos limites e um pouco mais de diversão”, completa.
Arrependimento?
A atriz garante que não se arrepende de ter saído do Brasil para ir para Portugal com os filhos: “Teve um momento que eu vi que minha casa estava desarmônica, meus outros filhos estavam sofrendo com esses conflitos, meus pais estavam se desgastando por essa harmonia e corrente que vinha se arrastando. Então, eu disse: ‘Vá, viva a sua escolha, e a do seu pai.’
Ela afirma que tem um ótimo relacionamento com Dom e que deseja a ele o melhor de morar no Brasil: “A qualidade do nosso amor melhorou muito. As pessoas ainda falam: ‘Ele vai voltar. Quando sentir a diferença’. Mas não quero que ele volte. Caso contrário, deu errado. E quero que dê certo, quero que o pai dele crie um pouco mais de responsabilidade nesses limites.
Ela finaliza: “Quero que ele saiba lidar com a liberdade maior que o pai lhe dá. E quero que meu filho entenda porque escolhi a Europa para morarmos. luta. Depois, entendemos como mães.” Dom mora no Rio de Janeiro desde o início de 2024.