Seja por necessidade ou como alternativa para quem busca gerar renda com novas ideias, o
empreendedorismo
tornou-se a realidade de muitos brasileiros. E, aliada ao talento e à coragem, a qualificação aumentou as oportunidades neste mercado.
nesta sexta-feira (12), repórteres Bianca Carvalho
Isso é Jean Raupp
Eles buscam histórias de empreendedores que se reinventaram e transformaram ideias em negócios reais e apresentam dicas de especialistas e novas tendências de mercado.
Um estudo realizado por Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Ó Sebrae
com base em dados de Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) revelou que 52% dos empreendedores no Brasil são negros
. Segundo o especialista Adriana Barbosa
fundador de Feira Negra
maior evento de cultura negra e empreendedorismo da América Latina, acontece empreendedorismo para a população negra desde o fim da escravidão
.
“Isso existe há mais de 130 anos, quando a população negra não foi incluída no mercado imediatamente, após uma abolição inacabada. Hoje ainda temos o empreendedor por necessidade, mas também existe o empreendedorismo liderado por jovens negros por vocação e o empreendedorismo por engajamento racial, que são pessoas negras que olham para o tamanho do potencial de consumo dos negros no Brasil e vão empreender soluções para atender a essa demanda do mercado”,
diz Adriana.
Na cidade de São Paulo, Bianca Carvalho
conheça histórias como a do jovem Natan
em 21 anos,
que, para ter liberdade financeira, se profissionalizou, inovou, transformou seu negócio e ingressou no mercado da moda; e o de um casal afroempreendedores
que, ao perceber uma demanda específica da comunidade negra, desenvolveu uma linha de produtos que é um sucesso e mudou o destino de toda a família.
“Vivemos numa sociedade que tem quase tudo. Não para pessoas, mas está disponível para quem pode comprá-lo. Então, o que podemos criar de novo para esta sociedade que tem onde procurar as coisas? Precisamos investigar, ver quais são seus pontos fracos, o que essas pessoas precisam e o que podem comprar. É preciso gostar para empreender. O relatório me ensinou isso. Porque o empreendimento vai ocupar muito do seu tempo. Você tem que entender isso, ir mais fundo. Tem que saber se de fato há espaço e necessidade”,
diz o repórter.
Há alguns anos, muitas empresas começaram a investir em ações de inclusão e diversidade, responsabilidade social e projetos de economia sustentável. O programa desta sexta apresenta o trabalho realizado por uma empresa de tecnologia que criou uma plataforma através inteligência artificial
o que evita o desperdício de alimentos e aumenta os lucros das empresas que trabalham com produtos frescos. A ideia surgiu da preocupação com o fato de que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos no mundo não são consumidos
.
Em Santa Catarina
uma iniciativa que já dura mais de 10 anos, reúne 165 pontos de apoio ao empreendedorismo
em diversas cidades do estado. Em Blumenau
o projeto de Praça do Empreendedor
ajuda pessoas a saírem da informalidade com orientações sobre processos e burocracia para formar novos microempreendedores individuais. De acordo com
Sebrae
, mulheres dirigem 36% das pequenas empresas no estado
.
O repórter Jean Raupp
apresenta os sete pilares que sustentam mentes empreendedoras e conhece histórias de mulheres que transformaram suas vidas por meio dos negócios. Ja entrou Rio de Janeiro
o programa conta a história de uma mulher que gera emprego e renda reaproveitando peças de jeans que são jogadas no lixo.
“Muita gente pensa que o empreendedorismo é um talento, uma habilidade inata. E procuramos essa explicação na ciência. Como funciona o cérebro de um empreendedor? Descobrimos que isso não precisa necessariamente ser um talento inato. A pessoa pode desenvolver essas habilidades. E a ciência também mostra que isso pode acontecer em qualquer momento da vida. Mostraremos alguns exemplos muito legais.”
diz Raupp
.
Ó Repórter Globo
vai ao ar logo após a novela
Renascido
.