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O atendimento rápido em casos de suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é essencial para o sucesso do tratamento dos pacientes. Por isso, o Hospital São José de Criciúma possui um protocolo exclusivo e eficiente para pacientes que chegam à instituição com suspeita da doença e que faz a diferença nos resultados e no tratamento realizado.
“O principal objetivo do protocolo de dor torácica é agilizar o atendimento e o tratamento dos pacientes que sofrem infarto agudo do miocárdio. Estabelece diretrizes padronizadas para garantir uma intervenção rápida e eficaz, visando reduzir o tempo até o diagnóstico correto e o tratamento adequado, como a angioplastia ou a administração de medicamentos específicos. O objetivo final é minimizar os danos causados ao coração e melhorar as chances de recuperação do paciente”, explica a enfermeira do setor de Qualidade do HSJosé, Morgana Maria Michels Zanoni.
Segundo a enfermeira, com o protocolo de dor torácica são mensuradas algumas variáveis que ajudam a orientar o tratamento do paciente, como: o tempo desde o início dos sintomas até o primeiro atendimento médico; o tempo desde a chegada do paciente até o primeiro atendimento médico; o tempo desde a chegada do paciente ao eletrocardiograma; o tempo desde a chegada do paciente até a angioplastia; o tempo de internação do paciente e a taxa de mortalidade do paciente.
O HSJosé, por exemplo, possui metas de tempo e mede cada uma delas para garantir a agilidade necessária nesses casos.
“Quanto mais ágil for o atendimento, maiores serão as chances do paciente sobreviver a um infarto agudo do miocárdio e com o mínimo de sequelas possíveis (ou nenhuma sequela). Você pode comparar um infarto do miocárdio a um incêndio em uma casa – quanto melhores as medidas de prevenção e a agilidade na intervenção, menores serão os danos”, elogia o cardiologista do Hospital São José, André De Luca dos Santos (CRM – 11807 | EQR – 7679).
Números do HSJosé
Segundo a enfermeira Morgana, em 2024, mais de 900 pacientes foram atendidos com sintomas de dor torácica, dos quais 85 confirmaram IAM com necessidade de angioplastia no pronto-socorro.
“Para garantir um melhor desfecho ao paciente acometido por IAM nesses casos, segundo a diretriz, o tempo para realização da angioplastia desde a chegada do paciente ao estabelecimento de saúde até a implantação do balão é de 90 minutos. Para os pacientes atendidos no HSJosé, no ano de 2024, o tempo mediano é de 82 minutos”, comenta Morgana.
Importância do trabalho em equipe
Tudo isso só é possível graças ao comprometimento das equipes, à agilidade e ao trabalho realizado em conjunto.
“A equipe de saúde tem papel fundamental nos resultados positivos do protocolo de infarto agudo do miocárdio. A rapidez e eficiência com que a equipe trabalha no atendimento ao paciente fazem toda a diferença na evolução do quadro e nas chances de recuperação. Além disso, a coordenação entre os diferentes profissionais de saúde envolvidos, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e pessoal de apoio, é fundamental para garantir que o protocolo é seguido corretamente e que o tratamento é realizado de forma integrada e eficaz”, reforça a enfermeira .
Para Morgana, uma equipe bem treinada, qualificada e comprometida com a qualidade do atendimento é capaz de identificar rapidamente os sinais de um infarto agudo do miocárdio, iniciar o tratamento imediatamente e acompanhar de perto a evolução do paciente.
“Isso contribui significativamente para reduzir o tempo de isquemia (falta de sangue no coração) e melhorar os desfechos clínicos, aumentando as chances de sobrevivência e recuperação total do paciente”, finaliza Morgana.
