A partir de sábado (14), uma parte preciosa das esculturas do Galeria de arte de São Paulo agora pode ser visto pelo público em uma exposição especial com curadoria de Yuri Quevedo a exposição “A forma do fim” reúne 60 obras de diferentes épocas, simbolizando “as representações da passagem do tempo e dos ciclos da vida” .
A exposição traz entre seus destaques Gênio do Descanso Eterno de Augusto Rodin , Raízes Mortas da Natureza e Cipó de Advânio Lessa e Animal – Relógio de Sol de Lygia Clark além de Ferramenta Meteorológica (2021), por José Adário .
“Um dos aspectos mais interessantes arte é a possibilidade de imaginar um futuro. Seja pensando criticamente sobre as formas de vida, seja concebendo o nosso fim. Esta exposição mostra como os artistas podem ajudar-nos a compreender a nossa experiência do tempo, a sua passagem e o que permanece.” declara o curador Bravo! .
A exposição celebra o centenário do acervo do museu, que conta com mais de 13 mil obras. Alguns deles estão expostos na exposição permanente Pinacoteca: Acervo . Desta vez, a instituição revisita o seu conjunto de esculturas, analisando as suas características e semelhanças.
“Ao observar o acervo de esculturas da Pinacoteca, é interessante notar como os artistas criam diferentes experiências de vida e morte que nos estimulam a refletir sobre nossa maneira de ver a arte e de imaginar nossa própria vida” acrescenta o curador.
Além dos objetos expostos, a exposição traz um registro fotográfico da performance histórica Passagem (1979), de Celeida Tostes.
“É muito interessante ver como Celeida Tostes e Márcia Pastore utilizam a performance para abordar a linguagem da escultura – uma arte tradicionalmente estática. Tostes realiza uma ação em que fica confinada dentro de uma urna de barro e depois renasce da própria obra. Pastore, por sua vez, materializa em alumínio e bronze os traços da passagem de seu corpo pelo espaço. No trabalho desses dois artistas, eles ampliam a linguagem da escultura com seus próprios corpos, fazendo da ação e do movimento a força geradora das obras e uma forma de relação, seja com a história, seja com o mundo que os rodeia.”
Edifício da estação Pina | LG. General Osório, 66
Quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até às 17h)
Grátis aos sábados – R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada)