A participante do reality show da Netflix “Ilhados com a sogra”, Severina Tenório, abriu o coração nesta segunda-feira (15) e explicou como está sua vida depois do programa. No momento, está desempregada e morando na casa de uma amiga, e afirma que vem passando por problemas financeiros: “Quero trabalhar, quero ter uma vida digna”.
Em entrevista ao jornalista Gabriel Perline, a estrela do reality afirma que o serviço de streaming não a ajudou após o fim do programa e diz que precisa de ajuda para se reerguer: “A Netflix soltou minha mão depois de me prometer apoio . Sou compositor, pedi que me apresentassem um produtor musical só para que eu pudesse mostrar meu trabalho, mas não aconteceu nada disso, só queria ouvir de um profissional se minhas composições eram boas ou não, se elas eram boas ou não. valeram a pena para o mercado, mas a situação piorou nos últimos tempos.”
Segundo ela, a Netflix havia prometido ajudá-la dando suporte para que ela pudesse ter contato com profissionais da música. No entanto, tudo teria sido apenas promessas. Hoje, ela afirma que é ignorada pela plataforma.
Severina diz que não pretendia ficar “famosa na internet” e afirma que sua participação no programa fez com que ele ganhasse repercussão: “Eles [Netflix] eles sempre me ignoram. Meu contrato terminou em abril deste ano. Gravamos em novembro de 2022. Recebemos uma taxa de participação de R$ 2 mil. Como conheciam minha história, disseram que não largariam minha mão”.
Sem grandes mudanças
Severina era diarista antes da atração. Sua participação a fez ser procurada por diversas marcas para fazer trabalhos publicitários ocasionais, mas com honorários baixos.
“Fiz alguns trabalhos ano passado, mas nada grande. O valor das taxas esgotou rápido, porque como falei para vocês o valor era pouco. Fiz até uma publicação de R$ 1 mil, gravei um vídeo para meu Instagram , mas até hoje a empresa não me pagou. Não é muito dinheiro, mas sinto muita falta”, explica.
Segundo Severina, sua renda mensal chega a R$ 800, valor que a fez se mudar para o interior e morar na casa de uma amiga para sobreviver.
Ela relata ainda que, após o boom do programa, chegou a usar as redes sociais para tentar novos empregos como diarista, mas acabou recebendo diversas mensagens de assédio.
Além disso, em um dos trabalhos de limpeza que ela fazia, um casal a contratou. Chegando em casa, apenas o menino estava lá. Foi quando ela foi vítima de assédio sexual. “Eu estava limpando tudo direitinho, aí o cara entrou na suíte e me chamou. Achei que ele tinha esquecido a toalha de banho, e já peguei uma para levar para ele. tinha uma máquina de lavar na mão, fiquei desesperado, larguei tudo e fui embora.