7 brincadeiras para estimular o desenvolvimento infantil

A primeira infância é uma fase crucial para o desenvolvimento infantil. Nesse período, o cérebro das crianças fica altamente receptivo aos estímulos, o que é essencial para a formação de habilidades que terão impacto significativo no futuro.

Porém, é justamente nesta fase que os pais e responsáveis ​​enfrentam um problema comum: o uso excessivo de telas que, substituindo os jogos tradicionais, podem prejudicar o desenvolvimento das crianças.

“Brincar diariamente é essencial para o desenvolvimento físico, mental, social e emocional das crianças. Embora alguns ainda vejam os jogos como simples diversão, eles são, na verdade, ferramentas indispensáveis ​​para aprender e adquirir habilidades importantes”, alerta Dr. André Ceballos, neurocirurgião.

Segundo a especialista, é brincando que as crianças exploram o mundo, experimentam novas habilidades e aprendem a interagir com outras pessoas. Além disso, destaca que as crianças que praticam atividades lúdicas desde cedo melhoram de forma mais eficaz as suas competências sociais e intelectuais, adquirindo competências como empatia, atenção, comunicação e tolerância.

Para ajudar os pais, o Dr. André Ceballos sugere algumas atividades práticas que estimulam o desenvolvimento infantil. Confira!

1 . Caixa de tesouro sensorial

Transforme uma caixa em um “tesouro sensorial”. Encha a caixa com objetos de diferentes texturas, como esponjas, bolas de borracha e colheres de metal. Deixe o criança explore esses itens e incentive-a a descrever as sensações que experimenta e sente. “Essa atividade auxilia no desenvolvimento tátil e na capacidade de se expressar de forma descritiva, habilidades essenciais para a comunicação e percepção sensorial”, explica o Dr. André Ceballos.

2 . Caminho texturizado

Crie um “caminho texturizado” com diferentes superfícies como carpete, toalha e papelão, e deixe a criança andar descalça em cada textura. Segundo a médica, esse exercício fortalece a percepção sensorial e a coordenação motora, ajudando a criança a desenvolver o equilíbrio e a criar consciência corporal.

Para realizar esta tarefa será necessário utilizar tintas atóxicas para que a criança possa criar arte com os dedos. Esta atividade pode incentivar criatividade mas também coordenação “mão-olho”. “A pintura a dedo é uma forma de expressão artística que ajuda as crianças a compreender melhor as cores e formas, além de melhorar a coordenação motora e ajudar a manter a capacidade de concentração”, pontua o especialista.

4 . Exploração sonora

Para trabalhar a audição e a diferenciação de sons, coloque em recipientes diversos objetos, como arroz, feijão e papel, e deixe a criança sacudi-los e ouvir sons diferentes. O Dr. André Ceballos enfatiza que este atividade ajuda nas habilidades de escuta e compreensão auditiva. “Reconhecer e diferenciar sons é importante para o aprendizado e o desenvolvimento da linguagem”, explica.

5 . Jogo de cheiro

Com potinhos contendo aromas diversos, como laranja, café e canela, peça para a criança adivinhar os cheiros. Conforme explica a especialista, este jogo estimula o olfato e a memória olfativa, ajudando a criança a melhorar suas habilidades de associação e memória.

6 . Degustação cegamente

Ofereça uma variedade de alimentos enquanto a criança está com os olhos vendados e peça que identifique os sabores. “A degustação às cegas ajuda a desenvolver o paladar e aumenta a confiança nos outros sentidos, permitindo que a criança se concentre em sinais sensoriais além da visão”, afirma o Dr. André Ceballos. Esta atividade é uma forma divertida de apresentar novas experiências alimentares e pode, em última análise, ajudar as crianças a se tornarem mais abertas a diferentes sabores e texturas.

7 . Massinha caseira

Preparar massinha de modelar caseira ajuda incentivar a criança criando formas e figuras. É uma excelente forma de estimular a criatividade e a coordenação motora fina. “Manipular a argila ajuda a melhorar a destreza manual e a experimentar diferentes texturas, estimulando a autoexpressão e a imaginação”, finaliza a especialista.

Por Alice Veloso