O cinto de utilidades do Batman ficou tão famoso com o passar do tempo que nomear seus gadgets com um “morcego” no prefixo inclusive faz parte do costume dos fãs da cultura pop — que nunca disseram nada como “vamos marcar no mesmo lugar do morcego” ou algo assim? Então, depois de todo esse tempo, os gadgets continuam sendo importantes nos quadrinhos, e, mesmo com atualizações, continuam apresentando o mesmo ponto fraco, segundo Asa Noturna.
O herói prova dolorosamente que os dispositivos do Batman têm uma grande fraqueza que nem mesmo a otimização mais engenhosa de Lucius Fox ou do próprio Cavaleiro das Trevas é capaz de consertar. Em Nightwing #100, Dick Grayson conhece o vilão KGBeast, famoso por já ter batido na cabeça dele no passado.
Enquanto Dick usa o cabo de seu bastão para pular de um local para outro entre os prédios de Bludhaven, sua cidade vizinha de Gotham City, Anatoli Knyazev o ataca inesperadamente no meio da ação. Quando isso acontece, o herói reflete sobre como o dispositivo pode suportar seu peso mais os quase 300 quilos adicionais do KGBeast.
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No entanto, apesar dos melhores esforços de Dick para manter o controle do anzol, tanto o herói quanto o vilão despencam para a rua devido a uma falha fatal: as limitações do corpo humano. Embora o cabo pudesse suportar os 127 quilos, o ombro de Asa Noturna não era – ou seja, nenhum dos gadgets foi construído de forma a superar a “fragilidade física” de seus usuários diante de alguma adversidade como essa.
Atualmente, superar as limitações do corpo humano parece ser algo que nem Batman nem outros membros da BatFamily descobriram. E, embora o Batman Tim “Jace” Fox da fase Estado Futuro já tenha dado dicas de como tecnologia
pode ajudar os heróis humanos a melhorar suas peculiaridades, isso provavelmente não mudará tão cedo.
O que distingue a BatFamily de muitos outros heróis é sua humanidade e o reconhecimento de suas limitações, e isso mantém Batman, Asa Noturna e outros aliados semelhantes mais conectados às pessoas que protegem.
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