Vários países enfrentaram dificuldades técnicas nas operações de seus sistemas bancários, de telecomunicações e aéreos nesta sexta-feira (19), devido a um apagão cibernético
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A origem da falha foi uma falha em uma atualização de software da empresa global de segurança cibernética CrowdStrike, fundada em 2011. No site oficial da empresa, o produto é descrito como “uma solução de agente único para impedir ataques”.
A CrowdStrike é conhecida por seu papel nas investigações de ataques cibernéticos famosos, como o do Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos em 2015 e 2016.
O que é CrowdStrike Falcon?
O apagão desta sexta-feira está relacionado a um produto específico da empresa, chamado CrowdStrike Falcon, lançado em 2013. A principal ferramenta do setor de segurança cibernética foi criada para prevenir ataques de hackers por meio da combinação de diversas tecnologias, como antivírus de última geração, detecções e ameaças de endpoint (EDR), inteligência contra ameaças cibernéticas, recursos gerenciados de caça a ameaças e higiene de segurança.
Na prática, a plataforma identifica, detecta e responde a ameaças de hackers. Para fazer isso, é necessário acesso profundo ao sistema operacional de um computador.
Segundo o site, as operações do sistema são alimentadas por Inteligência Artificial e funcionam com um único agente, que busca oferecer todas as ferramentas de proteção contra ataques em um único produto. Além disso, é nativo da nuvem, o que simplifica a implementação do sistema para reduzir custos operacionais.
E o problema dos computadores que rodam o sistema Microsoft Windows está relacionado a esse acesso profundo: a atualização incorreta do código do software foi emitida pela CrowdStrike e entrou em conflito com o sistema operacional.
“Não foi um ataque cibernético”, diz CEO da CrowdStrike
O CEO da empresa, Gerge Kurz, confirmou que a falha de hoje não foi um ataque cibernético, mas sim um “defeito de atualização de conteúdo” na plataforma Falcon.
“A CrowdStrike está trabalhando ativamente com seus clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização para servidores Windows. Os servidores Mac e Linux não foram afetados; Este não foi um incidente de segurança nem um ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e o processo para corrigi-lo está em andamento”, afirmou.
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