Conhecido como o “coração pulsante do Centro Histórico “, o Mercado Público de Porto Alegre Foi inaugurado em 1869, o que também lhe garante o título de mercado mais antigo do Brasil.
Tombado como Patrimônio Histórico Cultural da cidade, o Mercado já enfrentou quatro incêndios e ficou inutilizado por várias semanas pela enchente de maio de 2024. Mas agora suas portas estão reabertas para receber moradores e visitantes.
Para os gaúchos, o local é referência na compra de temperos, hortifrutigranjeiros, carnes, frutos do mar, queijos e bebidas. Possui também lojas de artesanato, confeitaria, flores e artigos religiosos.
Mas este edifício histórico não serve apenas para fazer compras. O local também conta com diversas opções de restaurantes, que vão desde um lanche rápido até uma refeição completa. Veja abaixo 11 dicas de lugares para comer Mercado Público :
1. Gambrino
O Gambrino Não é apenas o restaurante mais antigo do Rio Grande do Sul, mas também um dos mais antigos do Brasil ainda em funcionamento. Desde 1889, o ponto clássico em Mercado Público Já foi gerido por alemães, italianos e, hoje, é conhecido por servir cozinha tradicional portuguesa.
Os frutos do mar são destaque: o bolinho de bacalhau é pedido obrigatório. Outros pratos, como o bacalhau à Gomes de Sá, o filé mignon à parmegiana e o linguado Gambrinus completam o cardápio. Uma carta de vinhos também está disponível para quem prefere curtir o happy hour neste clássico de Porto Alegre.
Onde? No primeiro andar do Mercado, na barraca 85.
Quando? Segunda a sexta, das 11h às 21h; aos sábados, das 11h às 16h; e aos domingos, das 11h às 15h.
2. Banco 40
Seja você fã de doces ou não, o Banco 40 é um ponto que não pode faltar no seu roteiro Mercado Público . É mais um clássico da cidade – a lanchonete abriu em 1927, na época funcionando como frutaria – que se tornou ponto de encontro dos cariocas e atração para os visitantes.
O carro-chefe do Banco 40 São sorvetes, mas há opções de salgadinhos, cafés, açaí e refeições completas. Não deixe de experimentar a Bomba Royal (R$ 22,50), a combinação mais tradicional da casa – preparada com salada de frutas, creme e três opções de sorvete.
Onde? Perto da entrada da Avenida Borges de Medeiros, no rés-do-chão.
Quando? De segunda a sexta, das 9h às 19h. Aos sábados, funciona até às 18h.
3. Hambúrguer Larguito
Nada mais justo do que seguir a lista com alguém que também foi precursor. O Hambúrguer Larguito embora só tenha iniciado suas operações pouco antes das enchentes de maio de 2024, é a primeira lanchonete do mercado. O espaço aposta numa proposta de fast-food com pitadas de história.
Os gerentes de Larguito ter uma parceria com Casa de Carnes Santo Ângelo que também está no mercado e fornece os insumos para o preparo dos hambúrgueres. A cumplicidade é tanta que até o mascote que traz a logomarca da hamburgueria, Seu Chico, é uma homenagem ao fundador do açougue, Francisco Sartori.
As opções de combo com sanduíche, batata e bebida custam a partir de R$ 29. Há também milkshakes (R$ 15) e uma opção de “prato feito” no almoço, o PFZito (R$ 35).
Onde? Acesso pelo Largo Glênio Peres (o “largo” inspira o nome do restaurante).
Quando? Diariamente, das 8h às 18h.
4. Choperia Essencial
Fundado em 2014, o espaço da chopperia é acolhedor e bastante rústico, com acesso tanto por dentro do mercado quanto pela Avenida Borges de Medeiros. O local conta com seis torneiras rotativas de chope.
Além das bebidas, Essencial em Choperia oferece também boas opções de almoço, aproveitando a qualidade dos produtos oferecidos pelos açougues e peixarias do mercado. É comum que os pratos do dia a dia incluam um corte nobre ou alguns frutos do mar.
Onde? Na banca 83 do Mercado Público.
Quando? Segunda a sexta, das 11h às 20h; e aos sábados, das 11h às 20h.
5. Restaurante Sayuri
Há 24 anos, o Sayuri traz o que há de mais tradicional na culinária japonesa Mercado Público . A história do restaurante, porém, começou muito antes disso.
Entre 1985 e 2000, o estabelecimento funcionou como peixaria, dirigida pelo comerciante Francisco Nunes. Na época, a esposa de Francisco, Sandora “Sandra” Sayuri, trabalhava com a mãe no restaurante japonês mais antigo da cidade – o Sakae . Em 2000, o casal decidiu unir conhecimentos e encontrou o Sayuri cujo nome significa “pequeno lírio”.
No cardápio, há opções de pratos quentes e frios servidos à la carte. Os yakissobas de camarão (R$ 55), de carne (R$ 36), de frango (R$ 35) e de legumes (R$ 31) são os mais procurados. Para quem não tem muita fome, vale pedir as “meias porções”. As combinações, que oferecem 18, 34, 42 ou 61 peças, também são populares. As opções são amplas, com preços variando entre R$ 54 e R$ 192.
Onde? No segundo andar.
Quando? De segunda a sexta, das 11h às 20h. Aos sábados, funciona até às 16h.
6. Rincón 74
Inaugurado em 2023, o descontraído Rincón 74 é o primeiro restaurante especializado em grade de Mercado Público . Fundado como Restaurante Trensurb, a sua reabertura com a designação atual teve mesmo de ser adiada devido ao incêndio que atingiu o mercado em 2013.
Dirigido por um chef uruguaio, o restaurante combina sabores gaúchos e a culinária típica dos vizinhos platinos. Um dos sucessos da casa é o Arroz 74, que custa R$ 39 e é uma releitura do tradicional “arroz carreteiro”, com cubos de carne suína, pimentão, tomate, salsinha e azeitonas. Outro destaque são os Mollejas à la Crema (R$ 45), iguaria argentina feita com glândulas bovinas cobertas por molho branco feito com conhaque e especiarias.
Vale experimentar também a Torta Chajá uruguaia (R$ 22), feita com chantilly, pêssegos em calda e doce de leite, ou a Torta Rogel argentina (R$ 22), que leva camadas de doce de leite intercaladas com massa folhada.
Onde? No segundo andar.
Quando? De terça a sexta, das 11h às 22h. Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o restaurante funciona até às 17h30.
7. Taverna 32
Nó Mercado Público desde 1997, o Taberna 32 Ficou famoso pelos pratos exóticos do cardápio, com carne de capivara, javali ou jacaré. Porém, esse estilo de gastronomia ficou no passado. Atualmente, o espaço está focado em oferecer cortes nobres das carnes mais tradicionais, que vão desde carne bovina até frutos do mar. O cardápio mudou tanto que oferece até opções veganas.
A decoração do local é aconchegante, com mesas disponíveis dentro do restaurante e no mezanino. Mercado Público . Os pratos mais básicos, como o PF, custam a partir de R$ 32. Os mais elaborados, como paelha para frutos do mar, custam cerca de R$ 85.
Onde? Localizado nas barracas 32 e 34 do segundo andar.
Quando? Segunda a sexta, das 11h às 22h; aos sábados, das 10h às 18h; e aos domingos, das 10h às 15h.
8. Torrefação de Café Baden
O ambiente acolhedor e o aroma inconfundível do café acabado de fazer são o que diferencia este hotel. Torrefação de Café Baden. Inaugurado em maio de 2024, poucos dias antes do início das enchentes, o próprio café produz os grãos utilizados nos preparos.
A torrefação funciona na capital gaúcha há 12 anos e foi o ponto de partida para a inauguração do estabelecimento, que também vende café em grão para levar. Aqui, a ênfase vai para o bourbon vermelho com notas de melaço de cana, pontas de cacau e amêndoas.
Quando o assunto é “comida”, a estrela da casa é a Torrada Colonial de Cuca (“cuca” ou cozinha é um bolo doce tradicional dos imigrantes alemães, comum no Sul do Brasil), que custa R$ 28 e pode ser recheado com salame, copinhos ou peito de peru. Entre os doces, o mais popular é a Torta de Nozes da Vó Irma, receita de família do município de Alegrete, localizado a quase 500 km de Porto Alegre. Uma fatia custa R$ 22.
Onde? No segundo andar do mercado.
Quando? De segunda a sexta, das 9h às 19h. Aos sábados, o local funciona até às 17h.
9. Di Toni Pasta i Basta
O Di Toni Pasta i Basta é um negócio inaugurado em agosto de 2024, mas que cresce no mesmo ritmo do preparo de massas: todo o processo é feito na frente do cliente, com ingredientes artesanais produzidos na própria loja e leva apenas alguns minutos.
Você encontra diversas opções, com carne ou vegetariano, a partir de R$ 31,90. O prato mais pedido é Fileto La Crema um macarrão com filés de carne e cogumelos salteados em molho de creme. Para os porto-alegrenses, uma boa notícia: a Di Toni também faz teleentregas.
O primeiro ponto de DiToni inaugurado no Centro Histórico em 2018, mas teve que ser transferido para o bairro Bom Fim durante a pandemia. O restaurante ali se consolidou e conquistou fiéis, mas a vontade de voltar ao Mercado Público falou mais alto.
Onde? No cruzamento das barracas 62, 64 e 66, no segundo andar do mercado.
Quando? O restaurante funciona de domingo a sexta, das 11h às 15h; e aos sábados, das 11h às 20h.
10. Sanduicheria Giallo
Com a premissa de ser um “pedacinho da Itália em Porto Alegre”, o Giallo é a primeira lanchonete de estilo italiano da capital gaúcha.
Inaugurado em 2023, o estabelecimento oferece sanduíches feitos com pão ciabatta de longa fermentação. São onze variedades de recheios, que incluem opções vegetarianas e veganas. O Tradicional apresenta presunto, manjericão, nozes, azeite, mussarela e o famoso “Pasta Dio ”. Também vale a pena experimentar o Che Bello que é o carro-chefe da casa, e a tábua de frios. Os preços dos sanduíches variam entre R$ 25 e R$ 45.
Onde? No segundo andar.
Quando? De segunda a sexta, das 10h às 19h. Aos sábados, fecha às 18h.
11. Padaria e Confeitaria Copacabana
Apesar de levar nome de praia carioca, a confeitaria Copacabana Foi fundada por dois imigrantes, um português e um italiano. Vindo de Lisboa, o português Angelo Bessa chegou ao Porto Alegre em 1961, mas só abriu a padaria três anos depois. Desde então, o local se consolidou como referência no Mercado Público tanto para quem passa diariamente a caminho do trabalho quanto para turistas.
O cardápio traz os clássicos de uma tradicional padaria brasileira, mas chama a atenção pela qualidade dos insumos e produtos. Além de oferecer a possibilidade de comer no local, também é possível pedir para levar.
Entre as mais pedidas estão a torta Marta Rocha, por R$ 12 a fatia, e o tradicional mil-folhas, vendido por R$ 9 a peça.
Onde? No primeiro andar, na loja 135.
Quando? Diariamente, das 5h30 às 22h.
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