Uma famosa cachoeira na China chamou a atenção nas redes sociais esta semana depois que um turista notou seu fluxo de água vindo de um cano. O incidente, publicado pela primeira vez nesta segunda-feira (3), viralizou, obrigando os órgãos de turismo do país a se explicarem.
A atração, localizada no Yuntai Mountain Park, na província de Henan, atrai milhares de turistas e é considerada uma das mais belas da China. É classificada como “área cênica AAAAA” pela agência nacional de turismo chinesa – rótulo dado às áreas turísticas mais importantes do país.
A cachoeira de 314 metros de altura é descrita pelo site do parque como “a Via Láctea voando para baixo”. Mas o vídeo viral sugere que a sua origem pode não ser tão natural como os turistas são levados a acreditar.
O que dizem a administração do parque e o Ministério do Turismo da China
O conteúdo alcançou mais de 10 milhões de visualizações em plataformas chinesas como Weibo e Douyin.
Com a repercussão, a administração do Yuntai Mountain Park se justificou dizendo que, como o grande volume de água só ocorre no outono e na primavera, foram feitas “pequenas melhorias” para garantir que os turistas que visitam a cachoeira no período de seca não se decepcionem. .
O Ministério do Turismo chinês também se pronunciou e reforçou “que a tubulação de água é um dispositivo auxiliar de desvio de água construído na nascente da cachoeira com base na paisagem natural para garantir a experiência visual durante a estação seca”. A Cachoeira Tianpu de Yuntaishan é sazonal: durante na estação seca, o fluxo de água é menor, o que também é uma característica comum nas cachoeiras do norte”.
A agência afirmou ainda que existem outras cachoeiras na China e no exterior que enfrentam “escassez de água” ocasional e passam por intervenção manual para manter o volume de água.
A revelação dividiu as opiniões dos internautas. “Isto não é respeitar a ordem natural e não respeitar os turistas”, afirmou um utilizador da rede social chinesa Weibo.
“Acho que é uma boa coisa a se fazer. As pessoas ficariam desapontadas se fossem lá e não vissem nada”, argumentou outro.
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