São Paulo recebe exposição sobre Anne Frank

. A família se escondeu lá por dois anos.

Três dias depois de Anne escrever pela última vez em seu diário, em 1944, o local foi descoberto e todos os moradores foram enviados para o campo de concentração de Auschwitz, em Polônia
. No ano seguinte, Anne e a sua irmã Margot morreram de tifo no campo de Bergen-Belsen, em
Alemanha

.

A escrivaninha onde Anne escrevia, suas revistas preferidas, sapatos, louças e móveis estavam dispostos exatamente como a menina descreveu no diário, que serviu de matéria-prima para a exposição.

O

Diário de Anne Frank

foi publicado em 1947 por Otto Frank, que sobreviveu ao Holocausto, e se tornou um dos livros mais lidos do mundo, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos e traduzidos para 70 idiomas.

A exposição ocupa dois andares do
Unibes Cultural
e apresenta outras referências imersivas ao terror nazista, como a simulação da queima de livros em
Alemanha.

O museu

Casa de Anne Frank

de
Amsterdã
emprestou alguns itens para a exposição, como a Estrela de David – usada pelos judeus para serem identificados pelos nazistas – que pertenceu a Nanette Blitz Konig, colega de Anne e sobrevivente do Holocausto.

Obras contemporâneas que dialogam com a história de Anne e a importância de expor a opressão sofrida por outras comunidades fazem com que passado e presente se cruzem na exposição. Como é o caso da série Marcado
de Claudia Andujar, que trata da resistência do povo Yanomami. Peças de Leonilson, Marc Chagall e Lasar Segall também fazem parte da exposição.

Serviço

Quando?
Até 22 de dezembro. De quarta a domingo, das 13h30 às 19h.

Como?
R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). Entrada gratuita às sextas-feiras com reserva antecipada.

Ingressos no site

.

Onde?
Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré, São Paulo.