Alex Ingrim sabe muito sobre como se mudar para um novo país.
Ele estava estudando em San Diego quando uma viagem de estudos ao exterior, na França, o levou a conhecer sua agora esposa, Louisa; nos 17 anos desde então, a dupla cresceu e viveu no Canadá, França, Reino Unido, Malta e agora Itália.
Ingrim, 36 anos, é consultor financeiro do Chase Buchanan USA, com sede em Florença, que tem cerca de 70 clientes, onde aconselha outros americanos sobre impostos e outros planejamentos financeiros envolvidos na mudança para a Europa.
Em seus anos ajudando americanos a se mudarem para o exterior, ele diz que uma despesa importante acaba não valendo a pena: pagar para enviar seus pertences para sua nova casa.
“Você não pode simplesmente pegar tudo da sua casa antiga e colocá-lo em sua nova casa na Europa”, disse Ingrim à CNBC Make It. “Não vai se encaixar da mesma maneira ou parecer e sentir da mesma maneira.”
Muitas vezes, peças de mobiliário maiores simplesmente não cabem em espaços europeus muitas vezes mais pequenos, diz ele. Além disso, “os plugues dos aparelhos são muito diferentes. Certas coisas sobre as TVs podem ter um padrão diferente. As pessoas subestimam muitos desses aspectos. Esse foi um feedback que recebemos das pessoas, elas não pensar [shipping their belongings] valeu a pena.”
Em vez disso, Ingrim diz que é mais fácil para as pessoas venderem a maior parte de seus pertences nos EUA e se mudarem para seu novo país de origem com algumas malas.
A boa notícia é que as pessoas muitas vezes ficam “agradavelmente surpresas” com “como muitos móveis são mais baratos na Europa”, diz Ingrim. O mesmo se aplica aos eletrodomésticos: “Uma nova cozinha na Europa é muito mais barata do que nos EUA”
Conselho nº 1 para uma mudança bem-sucedida
No geral, Ingrim diz que seu conselho número 1 para as pessoas que se mudam para um novo país é ser realista com suas expectativas e, em geral, jogar pela janela quaisquer ideias de espaço, eficiência e velocidade.
“O único conselho que sempre dou às pessoas é que sua mudança está fadada ao fracasso quando suas expectativas não correspondem à realidade”, diz Ingrim. “Você precisa ter expectativas relativamente baixas e relativamente baixas sobre como será seu estilo de vida naquele país. Espere que a vida na Espanha seja lenta, porque vai ser. Não espere que seja eficiente.”
“Não espere um apartamento de 2.000 pés quadrados, isso não vai acontecer na maioria das vezes”, acrescenta.
É claro que, onde possa haver desafios logísticos para fazer a mudança, há muitos benefícios culturais pelos quais esperar. “Espere que a comida seja boa. Espere que as pessoas sejam muito amigáveis e legais, desde que você as trate com respeito”, diz Ingrim. Por falar nisso, siga os costumes locais e considere como mostrar respeito pode parecer diferente em seu novo país de origem.
“Contanto que você defina suas expectativas de acordo, você poderá ir devagar e ajustar em seu próprio ritmo”, diz Ingrim. “Se você espera que sua vida americana seja transplantada para Paris, será muito, muito difícil se ajustar a isso.”
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