No processo de localização da operação no Brasil, a GWM dá mais um passo para começar a produzir veículos na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo, a marca começa a contratar profissionais para a fábrica brasileira, com a seleção dos primeiros líderes.
Segundo a empresa chinesa, os líderes serão fundamentais para criar processos produtivos, ampliar a linha de montagem e formar os primeiros funcionários. Até o final deste ano, a GWM planeja contratar 100 funcionários, com meta de 700 novos empregos até o início da produção no primeiro semestre de 2025.
“O início das contratações marca um importante avanço para a GWM Brasil e para a nossa operação em Iracemápolis. Temos o compromisso de formar uma equipe sólida e altamente capacitada, que será essencial para nossa produção e crescimento na região, com foco na geração de empregos no país”, destaca Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil.
Os primeiros treinamentos serão realizados internamente, mas em breve a montadora terá parceria com o Senai, que atualmente forma técnicos da rede de concessionárias GWM.
“Essa colaboração é fundamental para garantir que nossa equipe esteja bem preparada para os desafios do mercado brasileiro e para a qualidade que nossos clientes esperam.”
O início da produção na fábrica está previsto para o primeiro semestre de 2025 com o Haval H6. Antes do início da produção, a GWM realizará uma cerimônia de inauguração, prevista para ocorrer no meio do semestre. Construída inicialmente para ter capacidade instalada de 20 mil veículos por ano, a fábrica será ampliada e modernizada para atingir capacidade de produção de 50 mil unidades em três anos.
Segundo a montadora, o foco da operação em Iracemápolis será a nacionalização. A GWM já planeja, desde o início da produção, conteúdo local significativo, que inclui componentes como pneus, vidros, rodas, bancos e chicotes elétricos, entre outros, além de garantir que o processo de pintura do veículo também seja realizado localmente a partir do começo. princípio.
“Nosso objetivo é atingir 60% de nacionalização em três anos, o que nos permitirá começar a exportar para a América Latina”, acrescenta o executivo.
As primeiras contratações em Iracemápolis ocorreram logo após a confirmação pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) da aprovação do projeto GWM Brasil para o Programa de Mobilidade e Inovação Verde (Mover), uma nova política industrial brasileira com foco na sustentabilidade e inovação na indústria automotiva.
Com a aprovação, será possível transferir gradativamente todos os processos produtivos, atualmente realizados na China, para a unidade de Iracemápolis. O início da produção faz parte da primeira fase dos investimentos da GWM no Brasil, de R$ 10 bilhões até 2032. Só nesta primeira fase, que vai até 2026, o investimento será de R$ 4 bilhões.