A Toyota anunciou na semana passada, em Guangzhou, na China, suas inovações para o mercado chinês, que poderá se tornar global no futuro. É um sistema de direção autônoma, semelhante ao Autocondução Totalmente Autônoma
da Tesla, que deve equipar os veículos no próximo ano. Além disso, a montadora informou que está desenvolvendo uma bateria com menores custos de produção, o que resulta em preços mais acessíveis ao consumidor.
O carro pioneiro a contar com sistema autônomo da marca japonesa não será veículo próprio Toyota
, mas sim de um parceiro chinês, o GAC, que também anunciou que deveria investir milhões de dólares no Brasil. Esta marca tem uma joint venture com Toyota
e lançará inicialmente esta tecnologia em um SUV elétrico
Ó Bozhi 3X,
solte também.
De acordo com informações do Dentro dos veículos elétricos,
Este modelo poderá circular pelas ruas e estradas asiáticas sem a necessidade de motorista, lidando sozinho com diversas situações. Além disso, o modelo poderá estacionar sozinho e sair da vaga, dirigindo até onde o motorista ligar pelo celular.
Este sistema de direção autônoma estará disponível nos carros GAC-Toyota em 2025. A empresa responsável pela criação deste sistema é a Momenta Global.
Além disso Toyota
também planeja fazer mudanças no mundo das baterias entre 2026 e 2027, com a introdução da nova bateria fosfato de ferro-lítio (LFP).
Esta tecnologia, já utilizada em carros BYD e Tesla
e listado pela Stellantis, é mais seguro, com menor risco de incêndio e tem custo de produção cerca de 40% menor, além de maior vida útil.
A bateria LFP não necessita de elementos como cobalto e manganês, que muitas vezes não atendem aos padrões exigidos por lei, o que a diferencia das baterias de íon-lítio. A ausência destes elementos também ajuda a reduzir os custos e a complexidade da produção, bem como a reduzir a dependência de materiais que possam ter cadeias de abastecimento eticamente problemáticas.
No entanto, as baterias de fosfato de ferro-lítio também apresentam desvantagens. Têm uma densidade de energia mais baixa em comparação com as baterias tradicionais de iões de lítio, o que significa que para a mesma quantidade de energia armazenada, as baterias LFP são mais pesadas e volumosas. Isso pode afetar a autonomia e a potência do veículo.