A BYD anunciou nesta quarta-feira (10) seu mais novo SUV, o Song Pro, que chega ao mercado por R$ 189,8 mil na versão GL e R$ 199,8 mil na versão GS, visando o híbrido Toyota Corolla Cross (a partir de R$ 202,690). Estes preços são válidos para as primeiras 3.000 unidades vendidas. Porém, ao ser questionada, a marca não informou o valor total do veículo.
Nós da iG Carros testamos a versão top de linha GS em uma volta rápida de cerca de 12 minutos, de Allianz Parque
ao Estádio do Pacaembu. O percurso não passava de 5 quilômetros, mas conseguimos ter uma ideia do que SUV médio
ofertas.
Ao entrar no veículo, você percebe que os bancos são largos e confortáveis, sensação que é potencializada pelo console central elevado. As semelhanças com o Song Plus (R$ 239.800) ficam evidentes no interior, mas notei que o Song Plus oferece um pouco mais de espaço. O que contribui para isso é o volante, que tem extensão limitada, mas para mim, com 1,88 metros, achei o espaço suficiente, assim como o campo de visão.
Canção BYD Pro 2025 Divulgação/BYD
Canção BYD Pro 2025 Divulgação/BYD
Canção BYD Pro 2025 Divulgação/BYD
Na condução, a versão combina motor 1.5 aspirado de 98 cv com motor a combustão de 197 cv, que juntos proporcionam 235 cv e 43 kgfm de torque. Não acelerei muito, mas assim que pisei no acelerador o carro respondeu forte e imediatamente, sem falta de força. Fiquei surpreso com o silêncio dentro da cabine, graças ao excelente isolamento acústico, que bloqueia quase todos os ruídos externos.
A marca acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos, ótimos números em relação aos rivais, conseguindo ser mais rápida, por exemplo, que o Fiat Fastback Abarth. A velocidade máxima limitada é de 185 km/h.
Algo comum nos carros chineses, e que sinto falta, é a adaptação ao solo brasileiro. Não é novidade que o BYD
Tem uma suspensão muito macia e um volante excessivamente leve. Ó SongPro
segue esta tendência. É agradável de conduzir e os poucos buracos por onde passámos não causaram um desconforto tremendo, mas a suavidade da suspensão é notável.
Talvez, com a produção nacional de SUV
, já confirmado como o primeiro do segmento BYD a ser fabricado no Brasil, essa adaptação precisa de mais reflexão. Não considero defeito, mas a maciez excessiva pode não agradar ao brasileiro. No entanto, ao contrário da suspensão do King, que é uma barra de torção simples na traseira, a SongPro
Possui multilink na traseira, ou seja, independente nas quatro rodas.
Canção BYD Pro 2025 Divulgação/BYD
Canção BYD Pro 2025 Divulgação/BYD
Canção BYD Pro 2025 Divulgação/BYD
No computador de bordo, o SUV híbrido plug-in
possui dois displays de autonomia. Do lado esquerdo, a autonomia do motor elétrico, que, segundo a BYD, pode percorrer até 110 km apenas no modo elétrico na versão topo de linha (70 km no GL). Do lado direito, a autonomia do motor a combustão. No total, a marca anuncia que é possível percorrer 1.100 km com tanque cheio e baterias, um pouco menos que o Canção BYD Plus
que chega a 1.200 km, devido ao tanque de combustível cinco litros menor.
Você pode escolher entre o modo somente elétrico (se houver carga na bateria) ou o modo híbrido. Neste último, o carro prioriza o motor elétrico, mas se o motorista pisar forte no acelerador, o motor a combustão entra em ação automaticamente, entregando a potência máxima desejada. Para fazer isso, a bateria deve ter carga mínima.
O porta-malas é o melhor entre os concorrentes diretos e indiretos, com 520 litros de capacidade. Em comparação, o Corolla Cruz
Tem 440 litros e o Jeep Compass tem 410 litros. Portanto, o espaço é suficiente.
O acabamento é bem feito. No painel há material soft-touch por toda parte, sem plástico rígido, assim como nas portas, com estofamento nas laterais e apoio de braço. Os materiais parecem ser de boa qualidade.
O volante tem boa aderência e é fácil de dirigir. As telas do painel de instrumentos de 8,8 polegadas e a tela central giratória de 12,8 polegadas são de extrema qualidade, algo comum nos carros BYD. Possui emparelhamento sem fio Apple CarPlay e Android Auto. Porém, tivemos um pouco de dificuldade para conectar o Android Auto, enquanto o Apple CarPlay funcionou perfeitamente, sem travamentos. Acredito que este seja apenas um bug temporário do equipamento.
Assim como o Rei da BYD,
Ó SongPro
não apresenta o sistema de direção autônoma encontrado no Corolla Cruz
. O SUV chinês conta apenas com controle de cruzeiro comum, sem adaptações, e carece de frenagem de emergência, correção de faixa, assistente de ponto cego, entre outros recursos. Isso acaba sendo uma desvantagem, tanto pelo preço de quase R$ 200 mil, quanto pela concorrência que já incorporou essas funções há muito tempo.
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Canção BYD Pro Divulgação
Canção BYD Pro Divulgação
Canção BYD Pro Divulgação
Canção BYD Pro Divulgação
Canção BYD Pro Divulgação
Canção BYD Pro Divulgação/BYD
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