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Cada vez mais motoristas estão recorrendo a dispositivos facilmente adquiridos on-line para escapar da supervisão eletrônicos e evitar multas por infrações como excesso de velocidade e desrespeito ao rodízio do veículo.
Esses dispositivos, que muitas vezes não têm venda explicitamente proibida, têm como objetivo contornar os radares, tornando o trânsito ainda mais perigoso e desorganizado, principalmente nas grandes cidades.
Exemplos de dispositivos e suas consequências
Entre as ferramentas mais utilizadas pelos drivers maliciosos Existem adesivos anti-radar, que custam menos de R$ 100. Eles são aplicados nos caracteres da placa e refletem a luz infravermelha dos radares, evitando que a placa seja lida corretamente em situações de pouca luz. No entanto, não funcionam durante o dia ou sob forte luz natural.
A utilização desse tipo de material configura infração gravíssima conforme inciso III do artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), com multa de R$ 293,47, sete pontos na habilitação e retirada do veículo.
Além disso, o adulteração das letras ou números da matrícula de outro veículo ser multado é considerado crime, com pena de três a seis anos de prisão, nos termos do artigo 311.º do Código Penal. Utilizar adesivos, pintar ou retirar parcialmente a tinta também é enquadrado como infração gravíssima no inciso I do artigo 230 do CTB.
Outro método ilegal envolve dispositivos eletrônicos que interferem nas ondas de rádio dos radares, impedindo a medição da velocidade. Esses aparelhos, vendidos em sites internacionais, custam entre R$ 600 e R$ 1 mil. Além disso, existem flashes embutidos nas molduras das placas que “cegam” as câmeras, impedindo a captura dos caracteres da placa.
De acordo com a legislação, interferir na fiscalização eletrônica desses dispositivos é considerado infração gravíssima, acarretando multa e remoção do veículo.

Placas de veículos
Um exemplo famoso destes truques é o prato giratório, popularizado no filme “007 contra Goldfinger”. Nesse caso, o placa do veículo Está escondido por um pedaço de plástico preto, impedindo a leitura do radar. Outras versões incluem cortinas flexíveis ou inclinação da placa para ocultá-la temporariamente, principalmente em motocicletas.
Esses equipamentos ilegais podem ser adquiridos por cerca de R$ 1 mil em plataformas de comércio eletrônico. Dirigir com qualquer parte da placa encoberta, mesmo que parcialmente, é infração conforme inciso VI do artigo 230 do CTB, resultando em multa de R$ 293,47, sete pontos na habilitação e retirada do veículo.
Se o mecanismo exibir rotativamente placa falsa, a conduta também se enquadra no crime de adulteração de placa identificadora, previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de prisão de três a seis anos e multa.