Desde que surgiu no mercado brasileiro, o Jeep Renegade sempre esteve no topo da categoria, seja brigando pelo primeiro lugar ou pelo pódio. Mas recentemente as coisas não têm ido bem para o modelo produzido em Goiana, no interior de Pernambuco. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre ficou apenas em sexto lugar no segmento.
Em busca de um revival do modelo de entrada da marca, a Jeep apresenta a linha Renegade 2025 com novos nomes para as versões e lista de equipamentos totalmente arrancada para justificar preços menos caros em algumas configurações.
Ainda sem nome, a versão de entrada do utilitário, chamada apenas de 1.3 Turbo, agora custa a partir de R$ 115.990. Mas mesmo custando mais de R$ 100 mil, perde itens básicos, como central multimídia e, consequentemente, câmera de ré. A lista inclui controles de tração e estabilidade (como se não fossem obrigatórios), seis airbags, Jeep Traction Control+ e faróis full LED.
Para ter acesso aos itens que a versão tinha, é preciso adquirir o Pack Tech por R$ 2,3 mil, ou seja, supera os R$ 118.290 que custava a opção. Acrescenta frenagem de emergência autônoma, detector de fadiga, monitoramento de mudança de faixa, câmera traseira, central multimídia com tela de sete polegadas e conectividade sem fio via Android Auto e Apple Carplay.
O Altitude chega como segunda opção de entrada no lugar do Sport e faz o SUV saltar para robustos R$ 147.990, com ele ganhando apenas painel de instrumentos digital de sete polegadas, o display central salta oito polegadas e o ar condicionado passa a ser duplo zona, rodas de 17 polegadas e adesivos apontando para um lado off-road que não existe, já que é 4×2.
O primeiro intermediário é o Longitude, um dos que permaneceram e que custa incríveis R$ 165.990, pois acrescenta apenas rodas de 18 polegadas, carregador de telefone por indução ventilado, bancos e volantes revestidos de couro e sensor de estacionamento traseiro ao itens presentes na Altitude.
Outro intermediário é o Night Eagle, que volta por R$ 170.990, além de escurecer detalhes do Renegade, como rodas, grade e logos, ganha chave sensorial, botão start, sensores crepuscular e de chuva, sensor eletrocrômico espelho retrovisor interno e monitoramento de ponto cego.
A segunda novidade é o Sahara (R$ 173.990), que apesar do nome ser inspirado na mesma nova versão de seu irmão maior, o Wrangler, é 4×2. Visualmente falando, ganha emblema e soleira exclusivos, teto pintado na cor preta, rodas com visual diferenciado e exclusivo e cor “slash gold” inédita. Entre os itens, teto solar panorâmico, partida remota, faróis de neblina, paddle shifters, troca automática de faróis e plataforma Adventure Intelligence.
Outra versão mantida é o Trailhawk (R$ 173.990), o primeiro 4×4 e que sofreu uma considerável redução de preço, cerca de R$ 14 mil. Mas para isso perdeu aviso de ponto cego, retrovisor interno eletrocrômico e sensores crepusculares e de chuva. Além disso, itens vinculados ao sistema 4×4, suspensão off-road, bloqueio eletrônico do diferencial, modo 4×4 Low com seletor de terreno e auxílio para descida em rampa.
Agora, o top de linha é o Willys, mas em versão especial limitada a 500 unidades, por R$ 179.990. Inspirada no SUV clássico, a opção vem com teto solar de série, soleira da versão, pneus ATR+, bancos com inscrição Willys, adesivos alusivos à versão e pintura verde exclusiva.
Todas as configurações contam com o mesmo motor, o moderno 1.3 turbo com 185 cavalos e 27,5 kgfm de torque. A transmissão é sempre automática, mas com seis velocidades nas versões 4×2 e nove nas 4×4, sempre combinadas com direção elétrica.